Conteúdo publicado há 11 meses

Suspeito de matar e enterrar ex, desaparecida por 10 meses, vira réu em SC

O homem suspeito de matar e enterrar a ex-mulher, de 38 anos, em Santa Catarina, virou réu.

O que aconteceu:

O suspeito, de 37 anos, vai responder por homicídio qualificado, por motivo torpe e feminicídio, além de ocultação de cadáver. O homem está preso preventivamente em Tubarão (SC) desde o início de julho.

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) pediu que o suspeito seja julgado no Tribunal do Júri. A Justiça aceitou a denúncia.

O caso tramita em segredo de Justiça. Por isso, mais detalhes não serão divulgados. O MPSC também pediu que seja fixado um valor mínimo a ser pago aos sucessores da vítima em reparação aos danos causados.

O caso:

Jaqueline Rosa de Oliveira estava desaparecida desde 2022, mas o caso só foi notificado no início de 2023 pela família dela.

O ex-marido, de 37 anos, foi preso no dia 5 de julho e apontou o local onde a vítima foi enterrada. O corpo de Jaqueline estava na residência onde o casal morava, no bairro São Martinho, em Tubarão (SC).

A polícia chegou até o homem após a investigação mostrar que ele "adotou um comportamento que não era compatível com um simples desaparecimento". A prisão temporária do suspeito foi requerida à Justiça, e ele foi preso em Laguna, a 30 km de Tubarão. Ele já estava com uma nova esposa.

O corpo estava com sinais de esquartejamento e carbonização, além de já estar "esqueletizado", segundo o delegado.

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Ainda segundo o delegado, Jaqueline já teria registrado boletim de ocorrência por violência doméstica contra o marido. Ele a teria agredido e a ameaçado de morte, mas a polícia não teria localizado a mulher para colher as declarações dela à época.

Em caso de violência doméstica, procure ajuda

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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