Dia dos Solteiros: 60% não abrem mão de limites por namoro, diz pesquisa
Comemorado 15 de agosto, o Dia dos Solteiros é mais uma daquelas efemérides divertidas. Mas se engana quem acha que não rende assunto. Uma pesquisa realizada pelo aplicativo de relacionamento Inner Circle percebeu que as pessoas estão menos dispostas a abrir mão de seus limites só para começar a namorar.
O app fez um levantamento com mil usuários de sua plataforma e descobriu que 61% das pessoas se sentem confortáveis de deixar claro quais são seus limites para um relacionamento com o parceiro.
Segundo a sexóloga e terapeuta de casais Lelah Monteiro, ter essa clareza é muito importante. "Se você muda para caber na expectativa do outro, o relacionamento não será duradouro. E ainda há a possibilidade de você ser infeliz", explica. Para ela, é sempre importante ser verdadeira com seus desejos.
A pesquisa também mostrou um outro lado: 53% já relevaram algumas coisas para estar em um relacionamento. Desse número, 38% disseram aceitaram comportamentos incômodos e 25% divergências políticas e de estilo de vida. E por qual motivo? Para 40% deles, por amor.
"Tudo bem flexibilizar, se não ferir a sua essência. Aquela ideia antiga que temos que nos doar pelo próximo não cabe mais em relacionamentos das gerações atuais", explica Lelah.
Seguem aqui os outros temas que foram destaque nesta edição do "Sem Filtro":
Jovem com gravidez psicológica ficou de luto por um ano: 'Meu mundo caiu'
Assim como a personagem da atriz Lucy Ramos em "Amor Perfeito", a social media Gisele Ramos, 21, passou por uma gravidez psicológica. Na época, ela tinha terminado um namoro abusivo e se afastado da família. Para Universa, a jovem contou que a menstruação estava atrasada, viu a barriga crescer, os seios ficarem diferentes, além de sentir tontura e enjoo.
Pesquisadora da morte mudou a forma de ver a vida após experiência pessoal
A maioria das pessoas não fala de maneira alguma sobre a morte. Mas muitos pesquisadores dizem que só temos essa reação de medo sobre a finitude justamente porque não falamos sobre o assunto. No livro "A Vida Afinal - Conversas Difíceis Demais Para se Ter em Voz Alta" (Paraquedas), a pesquisadora, professora e advogada Cynthia Araújo narra a dificuldade que as pessoas têm de falar sobre a finitude — e como isso é importante.
PL Mães de Maio quer que governo pague tratamento de mães que perdem filhos
Durante o programa, as apresentadoras falaram também sobre o PL "Mães de Maio", que quer atribuir ao governo a responsabilidade de arcar com custos médicos e jurídicos de mulheres que ficaram doentes após verem seus filhos serem mortos por violência do Estado. "Apoiar essas mães é de absoluta responsabilidade do Estado. As consequências não são só psicológicas, porque afeta também a saúde física dessas mulheres, por exemplo", avalia Cristina Fibe, jornalista, especialista em cobertura de gênero e colunista de Universa.
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