Ana Hikari sobre relação aberta com namorado: 'Me sinto muito mais livre'
Convidada do "Desculpa Alguma Coisa", videocast de Universa com Tati Bernardi, Ana Hikari conta como é seu relacionamento aberto com o namorado, o chef uruguaio Facundo Connio.
Ana Hikari: "Tem combinados. Se a gente está junto na mesma cidade e país, estamos juntos. Mas é isso, eu não tenho tempo de sentir ciúmes. Que horas vou parar e pensar que ele está beijando outra boca? E funciona. Mas existe uma coisa no relacionamento aberto, que é diálogo. Se vem ciúme, a gente conversa sobre. E eu me sinto muito mais livre pra falar das inseguranças."
A atriz conta que foi ela quem sugeriu para o namorado que a relação fosse não-monogâmica. "Ele ficou em choque. Expliquei pra ele, disse que me sentiria mais livre, me entendia assim e ele disse que ia pensar. Ele ficou muito em choque, porque ele só teve relacionamentos monogâmicos. A gente conversou sobre tudo, fomos entendendo as regras e tá dando certo, é a melhor relação que já tive."
"Um dos princípios que temos na relação é de não se preocupar. Na hora que acontecer o problema, a gente conversa. Não tem como calcular a situação. Não vou ficar pensando: 'Ah, e se eu me apaixonar'. A gente tem que saber lidar na hora, no momento. É muito sobre o diálogo, a resposta é essa, conversar", ela disse.
Ana Hikari conta que foi síndica de prédio: 'Subia no telhado pra ver caixa d'água'
A atriz conta para Tati Bernardi sobre sua experiência como síndica de condomínio. "Sempre fui maluca pra morar sozinha, fui pro Rio e aí morei sozinha aqui em São Paulo num período em que fui síndica. Subia no telhado do prédio pra ter que revisar a caixa d'água. [...] Eu e mais três amigos queríamos revolucionar o prédio. Esse prédio só tem parentes da minha madrasta e as tretas do condomínio eram tretas de família. Era uma loucura. A gente tinha que lidar com o fulano que era primo da fulana enquanto subia no telhado pra ver as baratas da caixa d'água, trocava lâmpada, comprava tapete novo."
Ana Hikari conta de 'desaparecimento' da mãe após date: 'Fiquei desesperada'
Ana também fala sobre uma noite que passou em claro, preocupada com a mãe. "Ela me avisou na segunda, 14h, que ia pra um date. Só me avisou que ia e passou o endereço. Eu pedi pra ela ir me avisando, eu estava gravando 'As Five', 12 horas por dia. Deu 9h da noite e sem sinal da minha mãe. Comecei a ficar preocupada. Não ficava online no Whatsapp, eu ligava, não atendia. Eu comecei a ligar na portaria do prédio. Deu meia-noite, 1 da manhã, 2, 3 e eu gravava no dia seguinte às 7. Eu cochilei das 4 às 5. Ela não mandou nenhuma mensagem, sumiu. Mandei mensagem pro meu pai: 'estou indo gravar, esse foi o endereço que minha mãe passou ontem e ela desapareceu, tô desesperada'. Ela me liga 6 e 30 da manhã: 'Bom dia, filha'. Felicíssima. Uma voz que eu não consegui nem dar bronca. Ela estava reluzente. E eu soluçando."
Ana Hikari diz ter dificuldade para flertar com mulheres: 'Viro um sapo, fico tímida'
Bissexual, Ana Hikari diz ter dificuldade para flertar com mulheres. "Eu acho que sou mais travada com mulher porque todo mundo cresceu num mundo super heteronormativo. A princesa casa com o príncipe. Dicas nas revistas e tudo. E o flerte com a pessoa do mesmo gênero? Como a princesa conquista a princesa? Quando chego, viro um sapo. Fico tímida, esqueço meu nome, não sei a hora que é pra beijar."
Ana Hikari diz que já recusou papel por racismo: 'Hipersexualização asiática'
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Quero receberAna Hikari revela que recusou papel em filme internacional por racismo. "Me ofereceram muitos papéis estereotipados e já recusei. Teve um que hoje fico pensando se era uma chance. Era um filme internacional, queriam convidar uma atriz brasileira. Mas era uma personagem que era assim: um homem da máfia sai atendendo o telefone e meu papel era ficar deitada nua na cama. Pensei: 'Estão me convidando pra isso? Reforçar o papel de estereótipo sexual? Sem ter a chance de mostrar meu talento'. Uma mulher brasileira, a hipersexualização asiática."
Ana Hikari sobre ex-namorado fetichista: 'Disse que pareço a menina do pornô que ele assistia'
A atriz abre sua intimidade para Tati Bernardi e conta sobre mensagens fetichistas que recebe nas redes e que já ouviu até de ex-namorados. "Eu recebo muita mensagem de homem me hipersexualizando nesse lugar da raça. 'Ai, sou louco pra comer uma japinha'. Se eu fosse fazer B.O. de tudo, ia passar o dia na delegacia. [...] Já me falaram: 'Tenho vontade de transar com você pra saber se era igual no pornô'. Já namorei caras que falaram: 'Você é muito parecida com a menina do pornô'. Era nojento e eu demorei pra entender que isso era uma hipersexualização por ser mulher e asiática."
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