Conteúdo publicado há 12 meses

Brasileira é achada morta em apartamento nos EUA; ex-marido é suspeito

A estudante brasileira Mellyssa Pereira da Costa, de 21 anos, foi encontrada morta dentro do apartamento em que vivia com o filho em Danbury, no estado de Connecticut, nos Estados Unidos.

O que aconteceu

A jovem foi assassinada na madrugada de segunda-feira (20), segundo a família e amigos. Ela era natural de Parauapebas, no Pará.

A família de Mellyssa suspeita que o ex-marido dela e pai do filho dela, também brasileiro, tenha cometido feminicídio. Ele não aceitava o fim do relacionamento, que teria sido rompido recentemente. As informações constavam em uma página de arrecadação que amigos e familiares fizeram para realizar o traslado do corpo ao Brasil.

O ex-companheiro de Mellyssa teria se suicidado após cometer o crime e foi encontrado ao lado do corpo da brasileira, ainda de acordo com a família e amigos da brasileira e o JL2, da Rede Liberal, afiliada à TV Globo.

O filho do casal, de cerca de 1 ano, foi encontrado com vida no local do crime e foi levado para um abrigo sob tutela do governo norte-americano.

Segundo informações, a estudante se mudou para os Estados Unidos havia três anos, acompanhada do então marido "em busca de melhorar a vida de ambos". Ela não tinha família no país, apenas amigos e companheiros de trabalho.

Apesar da separação, Mellyssa decidiu ficar nos EUA até terminar a faculdade de Biomedicina e Perícia Criminal.

Mellyssa e o homem estavam juntos deste a adolescência e, de acordo com a família da estudante, o brasileiro nunca demonstrou nenhum sinal de agressividade. "A gente fica sem palavras assim. É um sentimento de dor, de revolta. A gente não sabe. São porquês, porquês. Era uma menina alegre, pura, sabe? Não tinha maldade com ninguém. Ela só queria ser feliz, realizar o sonho dela e foi interrompido dessa forma assim, trágica", disse Girlene Silva, tia da jovem.

Procurado, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Hartford, disse ter conhecimento do caso. O Itamaraty disse estar em contato com as autoridades locais e permanecer à disposição para prestar a assistência consular cabível à família da brasileira.

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Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais. O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos.
Itamaraty

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

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Centro de Valorização da Vida

Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV (Centro de Valorização da Vida) e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.

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