Esse conteúdo é antigo

Idosa morre após levar mata-leão e ser estrangulada pelo marido em SP

Uma idosa de 72 anos morreu após ser sufocada com um mata-leão e estrangulada com um cabo na noite de ontem, no Jardim Adriana, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

O que aconteceu:

O marido da vítima, de 79 anos, foi preso por suspeita de cometer o crime. Antes da morte da idosa, identificada como Cleusa Santos, a vítima e o companheiro teriam se desentendido pela venda do imóvel onde ambos viviam.

Apesar de constar no boletim de ocorrência que vítima e suspeito eram um casal, vizinhos indicaram que eles haviam se separado e moravam apenas no mesmo terreno, informou o Balanço Geral (Record TV). A idosa morava na casa principal e o homem na casa dos fundos.

Policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e encontraram a vítima desacordada e com ferimentos. O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas constatou o óbito de Cleusa no local.

Depois, os agentes foram informados que o suspeito havia se entregado em uma base da 3ª Companhia da Polícia Militar. Ele teria ligado para o filho para dizer que havia feito uma "besteira".

O homem alegou às autoridades que teve um desentendimento com a companheira e a sufocou com um mata-leão, segundo a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo).

O suspeito foi conduzido ao 1º Distrito Policial de Guarulhos, onde foi indiciado por feminicídio. Foi solicitada perícia ao local e exames do IML (Instituto Médico Legal).

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Continua após a publicidade

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.