Conteúdo publicado há 11 meses

Mulher é achada morta com hematomas e coberta com manta sobre cama em SP

Uma mulher de 29 anos foi encontrada morta em cima da própria cama, sem roupas e com hematomas pelo corpo em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo. O ex-companheiro dela foi preso suspeito de cometer o crime.

O que aconteceu:

Policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de morte suspeita na manhã de domingo (3), no bairro Jardim Odete.

A vítima, identificada como Ludmilly Borges, foi encontrada coberta com uma manta, sem roupa e com diversos hematomas no corpo. As lesões seriam no pescoço, no braço e no punho, de acordo com o Cidade Alerta (Record TV).

Também havia cabelos, que seriam da vítima, espalhados pelo chão do banheiro e no lixo da residência.

O ex-companheiro dela, Thiago Henrique da Silva, estava no local do crime e disse que discutiu com a Ludmilly na noite anterior, após eles irem a um bar. Ele teria admitido à polícia que puxou os cabelos da mulher durante a confusão, mas também apontou que ela teria ido ao banheiro e cortado os fios.

O homem ainda afirmou que ele e a vítima teriam feito sexo e dormiram após a briga e, quando acordou pela manhã, encontrou Ludmilly morta.

Universa apurou que a Ludmilly já havia registrado um boletim de ocorrência contra Thiago por violência doméstica e lesão corporal em 2022. Na ocasião, ela solicitou medida protetiva de urgência, que foi aceita pela Justiça. O caso foi investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher de Itaquaquecetuba e encaminhado à Justiça em junho deste ano. Não há informações o andamento do processo no Poder Judiciário.

A irmã de Ludmilly disse à polícia que a mulher e Thiago se relacionaram por cinco anos, mas ela pediu a separação por sofrer agressões físicas e psicológicas do homem, informou o Cidade Alerta.

O suspeito relatou que estava tentando reatar o relacionamento com a mulher. Vizinhos contaram à emissora que Ludmilly teria voltado a morar com Thiago havia poucos dias.

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Thiago foi preso em flagrante por homicídio e violência doméstica com descumprimento de medida protetiva de urgência na Delegacia de Itaquaquecetuba.

A reportagem apurou que Thiago teve a prisão em flagrante convertida em preventiva (por tempo indeterminado) pela Justiça após passar por audiência de custódia na segunda-feira (4). Universa entrou em contato com a defesa de Thiago e aguarda o envio de um posicionamento. O espaço segue aberto para a manifestação.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

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