Esse conteúdo é antigo

Suplente de vereador suspeito de série de estupros é preso em Goiânia

O suplente de vereador Danilo Carlos Faria foi preso na última sexta-feira (15) suspeito de uma série de estupros realizados em 2020, em Goiânia

O que aconteceu

Faria estuprou pelo menos quatro mulheres, segundo a Polícia Civil de Goiás. A investigação indica que ele atraia garotas de programa, sob o pretexto de contratá-las.

O suspeito atacava as mulheres quando entravam no carro dele. O homem levava as vítimas a um lote baldio, onde abusava sexualmente delas. Ele também as ameaçava e afirmava que estava armado.

Depois dos crimes, roubava as mulheres e as abandonava no terreno baldio. A polícia ficou sabendo dos crimes somente neste ano, quando Faria voltou a frequentar o espaço de trabalho das vítimas, buscando novos programas.

PSD expulsou o suplente de vereador. Em nota enviada ao UOL, o partido disse que Faria violou as diretrizes partidárias da legenda e não mantinha contato com a agremiação desde 2020, quando não foi eleito vereador.

O UOL tenta localizar Faria para fazer contato. O espaço segue aberto para manifestação.

Como denunciar violência sexual

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.

Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

Continua após a publicidade

Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.