Policial civil em serviço mata a ex-companheira a tiros no RN
Um policial civil de Florânia (RN) em serviço matou a ex-companheira nesta sexta-feira (29). Após o crime, ele se suicidou.
O que aconteceu
Francisco de Assis Toscano, de 47 anos, foi até a casa da ex-companheira e atirou nela e em outras duas pessoas que estavam no local. A mulher e outro homem morreram, o terceiro ferido está em estado grave.
Após efetuar os disparos, ele tirou a própria vida. O policial estava em horário de trabalho quando pegou uma arma e disse que iria fazer uma busca na manhã de hoje.
A ex-companheira tinha medida cautelar contra ele. O policial tinha sido preso no ano passado por violência doméstica, mas foi liberado após audiência de custódia e estava proibido de manter contato com a vítima.
Além disso, ele tinha sido proibido de usar arma de fogo durante o trabalho. No entanto, por decisão judicial, o agente foi reintegrado à escala de serviço e teve recuperado o porte de arma para as atividades policiais.
A Polícia Civil esteve na casa da ex-companheira. Junto ao Técnico-Científico de Perícia, foram feitos levantamentos do ocorrido.
Procure ajuda
Caso você tenha pensamentos suicidas, procure ajuda especializada como o CVV (Centro de Valorização da Vida) e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade.
O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -- Central de Atendimento à Mulher -- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
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