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Conchinha nem sempre é sucesso: a mensagem oculta em cada posição de dormir

Conchinha pode indicar tentativa de segurar o outro numa relação Imagem: Getty Images

De Universa*

19/01/2024 04h00

Você já notou que, após uma briga, costuma dormir de costas para o parceiro? Ou que, depois de um dia mais romântico, você e seu par dormem com os corpos entrelaçados?

De acordo com especialistas, o momento que você vive em seu relacionamento pode ter reflexo na posição em que o casal dorme.

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É preciso observar a posição que o casal está ao amanhecer, já que aquelas escolhidas ao se deitar raramente permanecem as mesmas após um breve cochilo.

Para saber o que as posições mais comuns dos casais podem indicar a respeito da relação, Universa conversou com especialistas em linguagem corporal e comportamento.

De costas, mas encostados

Um casal que costuma dormir nesta posição preserva seu espaço sem perder o contato. São pessoas dinâmicas, que têm vidas independentes, mas uma relação estável e saudável. Essa posição revela que há confiança na relação e que um necessita da presença do outro. Parece que o casal está colocado diante de um espelho. Essa simetria mostra que os dois estão em sintonia e o tempo de afastamento entre os dois é curto.

De costas e afastados

Se vocês têm dormido nessa posição, é sinal de que algo pode estar errado na relação. Ela revela a necessidade de afastamento e mais liberdade na vida a dois. A falta de contato e os corpos em direções opostas podem sinalizar uma forte disputa de espaços ou total independência do outro. Se as mãos estiverem fechadas e o corpo tenso, é sinal de que o casal não quer se comunicar após uma briga. Já se o corpo estiver solto, é sinal de que não há tensão no relacionamento. Nesse caso, a posição pode indicar confiança no par e respeito ao espaço do outro.

De frente para o outro, mas sem toque

O casal que dorme nessa posição quer intimidade e tem necessidade de observar o par, mas sabe respeitar o espaço alheio e tende a sentir menos ciúme. Eles sabem lidar com a rotina e com os problemas cotidianos e respeitam os momentos de isolamento do par, sem nunca se distanciar. Esse casal vive um bom momento em sua relação. Mesmo que não exista o toque, o simples fato de todo o corpo estar voltado para o outro significa aceitação do outro como parte de si mesmo. Provavelmente são dois grandes amigos e companheiros e a vida sexual é bastante ativa.

Imagem: Ketut Subyianto/Pexels

Entrelaçados

Essa posição é sinal de desejo ardente e de uma paixão muito forte. Ela é muito comum no início de uma relação e costuma ocorrer quando ambos caem no sono após o sexo, ainda na intenção de serem um corpo só. Os braços abertos são sinal de proximidade. Já o entrelaçamento das pernas revela o desejo sexual. É possível que o casal que durma nessa posição sofra com o ciúme.

Conchinha

A pessoa que abraça tende a guiar o outro na relação e protegê-lo, e o par se sente confiante e confortável ao lado dela. Talvez seja a posição que mais indica a perfeita harmonia em que o casal vive. Os corpos se transformam em apenas um, existe paixão e necessidade de estarem grudados. Porém, essa postura também pode surgir quando há insegurança na relação. Não se engane pensando que quem dorme nessa posição sempre está em um momento ótimo: ela também pode ser uma tentativa de segurar o outro numa relação que não está boa.

Imagem: iStock

Abraçados

O entrelaçamento revela comprometimento, amor e carinho entre o casal. Essa posição revela bom entrosamento. A relação está em um momento excelente e a vida sexual deve estar ótima. Aquele que busca abrigo no ombro do outro demonstra profundo afeto pelo parceiro. A cabeça no ombro é um indicativo de que a pessoa se sente bastante segura com o par —que, provavelmente, domina a relação. Os braços envolvidos nela ampliam o desejo de proteção.

O espaçoso e a encolhida

Essa não é uma posição boa para o casal. A pessoa espaçosa na cama não demonstra afeto e carinho pelo parceiro. Ela busca mais espaço como uma forma de autoafirmação na relação. Essa posição revela que a relação passa por um momento conturbado, em que a pessoa que ocupa mais espaço se sente inseguro e com baixa autoestima, enquanto a pessoa em posição fetal virada para o par é alguém que ainda acredita no sucesso do relacionamento.

Cada um no seu espaço, mas com pés entrelaçados

Se você se vê nessa posição, é sinal de que vocês se amam, mas a relação precisa de mais atenção. Há um misto de paixão e divergências no relacionamento. Pode ser que o casal viva um momento de ansiedade, mudança de rotina ou pressões no trabalho. Quem dorme de costas é porque não sente necessidade de ver a parceira. Já dormir sobre o estômago e com as mãos acima da cabeça revela teimosia e necessidade de controlar o ambiente em que se vive. Como há o contato dos pés, ainda há comprometimento com o outro e cumplicidade entre o casal. Sendo o pé a área corporal mais inconsciente em seus movimentos, há uma declaração de amor subliminar e verdadeira nessa postura de dormir.

Cada um no seu espaço, mas ambos se tocando

Uma posição de dormir como essa revela um relacionamento bastante espontâneo. Cada um respeita o espaço do outro. Eles podem ter amigos e atividades separadas, mas a confiança é mútua. A mão estendida revela intenção de proteger e tomar conta da parceira, mas sem exagero. A demonstração de afeto pode ser um indicativo de que a posição é consequência de uma tentativa de reaproximação.

De costas, mas com o par tocando

O afastamento mostra que o casal deseja liberdade, mas a mão esticada e apoiada sobre ela revela que ele a quer por perto e quer senti-la. Nesse caso, quem toca a pessoa é mais carente e se preocupa com o rumo que o relacionamento está tomando. Existe afeto, mas o nível não está tão bom quanto antes.

Fontes: João Oliveira, psicólogo, mestre em cognição e linguagem e autor de "Saiba Quem Está à sua Frente" (Ed. Wak); Paulo Sergio de Camargo, especialista em linguagem corporal e autor de "Linguagem Corporal: Técnicas para Aprimorar Relacionamentos Pessoais e Profissionais" (Ed. Summus); e Ronaldo Antonio Cavalli, filósofo e especialista em linguagem corporal que ministra cursos na área.

*Com matéria publicada em 10/03/2014

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