Clitóris: 14 dicas de ouro para estimular sozinha - ou bem acompanhada
Colaboração com Universa*
27/03/2024 04h00
O clitóris é muito mais do que um "botãozinho" sensível ao toque. Além de ser o único órgão do corpo cuja finalidade exclusiva é proporcionar prazer, ele é bem maior do que a gente consegue ver: são 8 centímetros de comprimento!
Além disso, sua anatomia conta ainda com dois bulbos de tecido erétil que descem ao longo da vulva que se incham de sangue quando excitados, tornando a uretra e o canal vaginal ainda mais sensíveis na hora do sexo.
Para finalizar, a cabecinha tem 8 mil terminações nervosas. Ou seja, o clitóris é um verdadeiro parque de diversões com múltiplas possibilidades de prazer para explorar, como as sugeridas a seguir.
Sozinha
1. Use um espelho para ver toda a magia acontecer. Sente-se com as pernas abertas e coloque um espelho diante se sua vagina. Assim, ao se tocar, você vai conferir "in loco" como o clitóris vai inchando e ficando mais gordinho conforme os estímulos. Dica: puxe bem a pele em torno dele para conferir tudinho.
2. Em vez de usar um único dedo, segure quatro dedos juntos e deslize-os sobre o clitóris em movimentos circulares. Atenção: pequenos círculos concentram todo o estímulo e o prazer no clitóris, mas você pode fazer círculos maiores para excitar os lábios vaginais e a vulva.
3. Se você é da turma que prefere o momento relaxante do banho para alçar voo solo e adora a sensação gostosa proporcionada pelo chuveirinho, vale a pena apostar em sabonetes líquidos do tipo "eletrizantes", que dão "choquinhos". Jatos alternados de água fria (mas não muito) e morna vão ampliar o prazer da experiência.
4. Além da almofada e do travesseiro, a quina de um sofá —desde que bem macia, por favor!— pode servir para roçar se você gosta de se masturbar de bruços ou prefere uma superfície gostosa para se estimular.
5. Ao apertar o clitóris com o indicador e o polegar, você vai sentir uma parte mais durinha dele —como se fosse uma haste. Mexer, de leve, nessa região pode provocar um orgasmo diferente.
6. Em vez de ir direto à cabecinha, explore primeiro as partes laterais. Uma gota de lubrificante na ponta dos dedos é suficiente para tornar o deslize mais delicioso.
7. Usar um bullet ou um sex toy próprio para o clitóris —há versões que vibram, sugam, massageiam— pode elevar a brincadeira a outro nível. Alguns, aliás, deixam as mãos livres para você tocar outras partes do corpo.
Bem acompanhada
8. Durante o sexo o oral, peça para o par colocar a mão sobre o seu Monte de Vênus. Trata-se de um toque capaz de aumentar o seu prazer, já que pressiona o clitóris indiretamente. Lembre-se: o órgão tem 8 centímetro e sua maior parte é interna.
9. O parceiro deve ficar com a ponta da língua mais rígida, formando uma espécie de "lança" com ela. Esse intumescimento é mais agradável à sensibilidade feminina, principalmente se a pessoa fizer primeiro movimentos circulares em torno do clitóris. Depois, conforme ele vai ficando inchado, é o momento certo de sugar e colocar um pouco mais de intensidade na língua.
10. Assoprar suavemente o clitóris e usar a respiração para estimulá-lo é uma espécie de "spoiler" com direito a final feliz: a carícia não só atiça a mulher, como a deixa preparada e ansiosa para receber o toque da língua.
11. Subir sobre o par e sentar-se sobre ele para receber o sexo oral é uma ótima maneira de controlar o ritmo, a velocidade e até o movimento que você gosta de receber da língua.
12. Um simples colar de contas pode funcionar como um acessório erótico se o par esticá-lo bem sobre o clitóris e fazer movimentos para cima e para baixo.
13. Balas refrescantes como Hall's também podem dar uma bela ajudinha: diga ao par para chupá-la um pouco e depois, segurando-a entre os dentes, passar delicadamente na cabecinha do clitóris.
14. Anéis penianos com textura dão um upgrade ao sexo, tanto para o homem quanto para a mulher. Enquanto ele mantém a ereção por mais tempo, ela sente não só a penetração como o estímulo no clitóris por conta dos relevos do sex toy.
Fontes: Bianca Santos, sex coach do Rio de Janeiro (RJ), e Carla Cecarello, psicóloga e sexóloga fundadora da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade)
*Com matéria publicada em 23/12/2018