Um vapt-vupt épico: como tornar a rapidinha a melhor transa da sua vida
Não é porque é feito às pressas que o sexo estilo vapt-vupt precisa acontecer de qualquer jeito, né? Com as sugestões abaixo, esse momento vai ser muito mais incrível, acontecendo naturalmente ou com hora marcada!
10 mandamentos para fazer de qualquer rapidinha uma transa incrível
1. Se você já sai de casa com a intenção de transar, o melhor a fazer é escolher roupas fáceis de tirar —ou, pelo menos, de deixar pele à mostra— como camisas, saias ou vestidos. Porém, para muitos casais a parte mais excitante da rapidinha é justamente a nudez dificultada. O tesão do contato pele com pele é substituído pelo "frisson" dos zíperes abertos e blusas levantadas.
2. Entenda: na maioria das vezes, não há tempo suficiente para um "aquecimento" prévio. Mas, pra falar a verdade, nem sempre as preliminares são necessárias: a pressa comum à situação já deixa qualquer toque suficientemente selvagem para entrar no clima. Isso, é claro, sem falar que muitas rapidinhas acontecem em ambientes como banheiros ou escadas em que a possibilidade de um flagra torna tudo ainda mais excitante. Para quem não abre mão de pelo menos uma dose mínima de carícias, o sexo oral é a melhor opção.
3. Quando há mais pessoas na casa, o sexo no chuveiro pode ser uma boa ideia. É, também, uma boa escolha para aquela rapidinha matinal antes de cada um ir para o trabalho. Para que a transa seja gostosa, porém, vale a pena levar um lubrificante para o box. Isso porque, apesar da excitação do momento, a lubrificação natural feminina pode ficar comprometida em contato com a água, tornando o atrito do pênis desconfortável.
4. Sexo do tipo express não combina muito com romantismo e troca de declarações apaixonadas. A pegada é mais hardcore e tem mais a ver com dirty talking. Aliás, quanto mais palavras picantes —com direito a uns palavrões, por que não?— vocês disserem, mais elevada a temperatura ficará.
5. O repertório de posições, dependendo do tempo e do espaço disponíveis, pode ser bem limitado. Assim, o que costuma funcionar melhor é transar em pé. No caso de casais heterossexuais, o encaixe pode ser facilitado se houver um ponto de apoio para a mulher apoiar o tórax ou se a diferença de altura for minimizada com degraus (numa escada corta-fogo, por exemplo).
6. E por falar em posição, experimente aquelas em que pelo menos uma das mãos (suas ou do par) fique livre para estimular o clitóris ou apertar os mamilos. Com a adrenalina das circunstâncias, eles se tornam mais sensíveis ao toque e vão facilitar o seu orgasmo.
7. A imaginação ajuda — e muito! — a entrar no clima e a ficar ainda mais excitada. É hora de apelar para a memória sexual, relembrando uma transa que a marcou muito, fantasiar com o crush do cinema ou o cara gato do trabalho, pensar naquela cena quente do seriado favorito, etc.
8. Sabe aquele antigo ditado que diz que o melhor de uma festa é esperar por ela? Para desfrutar o prazer da rapidinha antes mesmo de ela começar, foque no planejamento: mande mensagens para o par ao longo do dia, imagine cenários e posições, masturbe-se para antecipar o prazer que vai sentir logo mais...
9. Esqueça a crença de que rapidinha é um tipo de sexo que rola mais entre quem se relaciona casualmente ou está iniciando um romance e mal consegue esperar a hora de ir para o quarto. A transa vapt-vupt ajuda casais em relações duradouras e acostumados ao conforto do quarto e do encaixe de sempre a se reconectar de um jeito diferente, a se pegar de um jeito novo e até a relembrar os "velhos tempos" de um modo mais gostoso, já que se conhecem bem e, portanto, sabem o que faz o outro entrar em ebulição.
10. Abandone, também, a imagens das rapidinhas perfeitamente coreografadas do cinema. Na vida real o pênis pode escapulir, o pé de um pode acertar uma parte vulnerável, a roupa enrosca e outras trapalhadas do gênero podem acontecer — algumas, com direito a muitas gargalhadas na hora H. Isso não significa, nem de longe, que vocês não têm jeito para a coisa. Basta recomeçar.
Fontes: Carla Cecarello, psicóloga, sexóloga e fundadora da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade); Leila Cristina, terapeuta sexual e autora de "O grande livro do amor e sexo" (Ed. Literare); Priscila Junqueira, psicóloga, sexóloga e cofundadora do IPSER (Instituto de Psicologia e Sexologia Essência Rara), em Campinas (SP), e Tatiana Presser, psicóloga, sexóloga e autora do livro "Vem transar comigo" (Ed. Rocco).
*Com matéria publicada em 22/10/2019
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