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Quer um sexo selvagem sem acidentes? Veja 6 posições ousadas e seguras

Na 'tesourinha', a musculatura pélvica fica contraída, trazendo a sensação de que a vagina está mais apertada Imagem: Getty Images/iStockphoto

Colaboração para Universa*

15/05/2024 04h00

Se você está interessado em um sexo mais selvagem, dá para arriscar posições sexuais ousadas sem comprometer a segurança. A seguir, veja seis opções mais difíceis e dicas para dar tudo certo no final — além de saber o que pode dar errado, para evitar problemas.

Posição: tesourinhas

É uma posição prazerosa, em que a musculatura pélvica fica contraída, trazendo a sensação de que a vagina está mais apertada.

O homem fica deitado com a barriga para cima, com os cotovelos no chão, para a coluna ficar um pouco elevada. A mulher se encaixa no pênis, mas com o corpo todo de lado (uma perna por baixo do parceiro e outra por cima). Os movimentos são de entra e sai, mas apertando as coxas e os músculos pélvicos.

O que pode dar errado para ele: na empolgação, a parceira pode esbarrar o pé no rosto do parceiro, machucando-o. Nos movimentos de entra e sai, ela também pode forçar o pênis muito para baixo.

O que pode dar errado para ela: ele pode, da mesma forma, bater o pé no rosto dela ou, na hora de apertar as coxas, para pressionar a musculatura, apertar o joelho nos seios ou no estômago dela.

Para dar certo: começar devagar e manter sempre a perna que estiver por cima do parceiro flexionada, de modo que o joelho fique dobrado.

Posição: sentada na ponte

Nessa posição, o homem fica em forma de ponte, com a barriga para cima (mãos e pés no chão e tronco bem elevado para o alto).

A mulher fica em pé (de costas para o homem) encaixando a vagina no pênis ereto, fazendo movimentos de vai e vem.

O que pode dar errado para ele: por ser uma posição que exige muita resistência muscular dos membros inferiores e superiores, tem que ter preparo físico. Se o homem tiver problemas de coluna, melhor não arriscar. Dependendo da velocidade da brincadeira, a parceira também pode sentar de mau jeito, dobrando o pênis e fraturando o membro.

O que pode dar errado para ela: quase nada. A menos que ela se empolgue e se sente com muita força no pênis, o que pode machucar.

Para dar certo: o ideal é fazer essa posição depois de um alongamento ou com o corpo já aquecido e nunca depois de uma noitada regada a bebida alcoólica, por exemplo. Velocidade e intensidade precisam ser dosados, principalmente pela mulher.

Posição: cavalgada

Nessa posição, a mulher fica encaixadinha por cima do parceiro, que está deitado de barriga para cima, como se estivesse montada sobre ele.

O que pode dar errado para ele: se a parceira cavalgar em alta intensidade ou muito rápido, o movimento pode causar a fratura do pênis.

O que pode dar errado para ela: o risco para ela é menor, mas, devido à posição das pernas, com os joelhos flexionados, podem acontecer contusões se a relação for demorada.

Para dar certo: é melhor que a parceira não tire a vagina por completo do pênis, para evitar uma lesão/fratura na hora de voltar. Também vale alternar o entra e sai com movimentos mais suaves, como se estivesse rebolando por cima do parceiro.

Posição: caracol

Uma posição maravilhosa para a penetração profunda.

A mulher, deitada de barriga para cima, apoia as pernas no ombro do parceiro, que estará de joelhos na frente, penetrando-a. O homem faz movimentos de vai e vem, enquanto pressiona o peito sobre as pernas da mulher, que fica como se fosse um caracol.

O que pode dar errado para ele: mesmo estando no controle da brincadeira, ele pode não encaixar o pênis direito na cavidade vaginal e até machucá-lo, se dobrar.

O que pode dar errado para ela: por ser uma posição de penetração profunda, pode acontecer de o pênis causar desconforto se rolarem estocadas mais fortes, e pode doer.

Para dar certo: além de colocar um travesseiro embaixo do próprio bumbum, a mulher pode propor uma penetração um pouco mais lenta, até para retardar o orgasmo dos dois.

Posição: carrinho de mão

O homem fica de pé olhando para o chão. A mulher, de quatro à sua frente, levanta as pernas na altura da cintura dele, que as segura.

Ela mantém os braços esticados, num ângulo de quase 45 graus em relação ao corpo do parceiro.

É importante que os quadris permaneçam alinhados para que o homem, segurando a parceira pelas coxas, consiga penetrar.

O que pode dar errado para ele: ele será o motorista da brincadeira e, se não dirigir o pênis direito para a cavidade vaginal, pode se machucar.

O que pode dar errado para ela: com o suor provocado pela dinâmica, as mãos do parceiro podem escorregar e soltar as pernas da mulher, que certamente se machucará com o atrito.

Para dar certo: penetrar com cautela, sem tirar os olhos da vagina da parceira.

Posição: cachorrinho

É a famosa posição de quatro, com a perna da mulher elevada na lateral.

A mulher fica de joelhos com a mão no chão, o bumbum bem empinado e o parceiro segura uma perna levantada, como se fosse o cachorrinho fazendo xixi no poste.

O parceiro de joelhos, atrás do bumbum, penetra a vagina.

O que pode dar errado para ele: a posição parece ser inofensiva e muito prazerosa, mas, se a penetração for acelerada, o pênis pode encontrar com o osso pélvico da parceira e acabar causando um ferimento ou uma fratura.

O que pode dar errado para ela: pode haver uma laceração da parede da vagina, se o parceiro penetrar com o pênis fora de ângulo, mais para a lateral, por exemplo. Outro risco é o parceiro errar o buraco e entrar com força no ânus, o que vai doer.

Para dar certo: uma estratégia que funciona é usar bastante lubrificante e manter a penetração sempre no mesmo compasso, sem acelerar.

Fontes: Sirleide Stinguel, sexóloga e terapeuta sexual; Marcia de Oliveira, doutora e Mestre em Ciências da Saúde e fisioterapeuta da sexualidade; Paula Napolitano, psicóloga clínica e terapeuta sexual.

*Com matéria publicada em 07/08/2019

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