Como perceber que seu relacionamento não tem mais volta? Há sinais
Quando um relacionamento chega ao fim e um dos dois não queria, é difícil aceitar a situação sem tentar, pelo menos por um tempo, retomar a relação. Pedidos desesperados de reconciliação, telefonemas de madrugada jurando amor eterno. Algumas vezes, há retorno. Outras, não.
É possível saber se um relacionamento não tem mesmo mais volta?
Os sinais
Os sinais mais claros de que não há chance de retorno é quando não existem mais objetivos em comum nem desejo. Quando um lado diz que o interesse acabou, o melhor é respeitar.
Há outros sinais que levam ao término definitivo de um relacionamento: falta de confiança, de respeito e de admiração, além do fim da cumplicidade.
Resolvendo os conflitos
Se for apenas um desgaste ou situações cotidianas que levam a estremecimentos, vale conversar e tentar acertar os ponteiros.
E os motivos para divergências são vários: falta de desejo sexual, cobranças, discussões constantes, brigas por dinheiro, desacertos na educação dos filhos e hábitos que desagradam o outro lado. Nessas horas, antes que a situação se torne inviável, a alternativa mais razoável é conversar.
A crise pode ser benéfica, se for passageira. Porém, se for persistente e intensa, é importante buscar ajuda profissional para melhorar a qualidade do relacionamento e superar os conflitos. Mesmo porque conflitos constantes podem levar a rompimentos definitivos.
Seguir em frente
Seja qual for o motivo, a insistência em retomar uma relação que o outro lado decidiu terminar não é a melhor maneira de lidar com a situação.
A dificuldade em reconhecer o fim de uma relação amorosa pode estar ligada à falta de maturidade. Ou, então, ao sentimento extremo de posse.
Um novo começo
Existe uma boa maneira de lidar com a separação? Não ligue, não mande recado, não reencaminhe nem correntes por email, não ande com amigos em comum. Afinal, enquanto a parte rejeitada se mantiver presente, o lado que colocou um ponto final na relação saberá que a tem nas mãos.
Nessas situações, ainda vale o conselho de mãe: "Dê tempo ao tempo". Se houver possibilidade de reconciliação, quem deu o fora, depois de analisar melhor o relacionamento e o término, terá todo o interesse em procurar a parte rejeitada para, quem sabe, um novo começo.
Fontes: Margareth dos Reis, doutora em psicologia pela Faculdade de Medicina da USP; Rafael Higino Wagner, psicólogo na Freelove Agência Matrimonial.
*Com informações de matéria publicada em outubro de 2013
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