Você, seu par e uma cadeira: melhores posições pra transar longe da cama
Colaboração para Universa*
02/06/2024 04h00
Difícil quem discorde: sexo é bom de qualquer maneira, não importando onde é praticado e nem como. Então por que se limitar à rotina e à cama se há tantos lugares e itens na casa a serem explorados durante a transa? Cadeiras, por exemplo, são boas alternativas para quem quer deixar a mesmice de lado e ousar um pouquinho mais.
Peça que todo mundo tem por perto, a cadeira está bastante presente no inconsciente coletivo sexual. Remete aos shows de striptease, quando a estrela começa a tirar a roupa, a mostrar as pernas - a cadeira é praticamente um personagem do show.
Trazer um assento para jogo oferece várias possibilidades. Cadeiras, banquinhos e poltronas podem ser utilizados para as preliminares, como ferramenta para a 'chair dance' e, também, para variar as posições sexuais.
Falando em mudar posições, adotar outro lugar para o sexo é garantia de despertar sensações diferentes. Muda tudo, afinal, altera até a fisiologia. Basta um pouco de imaginação e criatividade.
Porém, antes de se jogar no prazer, é bom tomar alguns cuidados: checar se a cadeira aguenta o peso do casal e se é bem firme, sem risco de quebrar. Também é importante não estar sobre piso desnivelado ou molhado. Além disso, é melhor evitar cadeiras de plásticos, que podem ser perigosas e bastante traiçoeiras para essa finalidade.
Da mesma forma, se a ideia é apostar em óleos pelo corpo, não se deve ignorar a possibilidade de perrengues e até acidentes, já que tudo fica escorregadio.
Sexo numa cadeira: 6 posições para experimentar
Cara a cara
Aqui, como o próprio nome já diz, a ideia é que um de frente para o outro, olho no olho, sentindo o corpo e a respiração do par. Indicada tanto para casais héteros como homoafetivos, o passo a passo é bem simples: um deve se sentar na cadeira e o outro por cima.
Caso haja penetração na mulher, o ideal é que ela fique na posição superior - assim, o clitóris terá mais fricção e, consequentemente, prazer. Vale destacar que a posição é superindicada para homens paraplégicos, devido à estimulação peniana e por deixar os seios da mulher na altura dos olhos e da boca. As mãos livres podem, ou melhor, devem explorar o corpo alheio.
Cadeira quente
Quem senta por último fica de costas para o par. Desse modo, pênis ou clitóris ficam com livre acesso aos toques do outro. Ainda que não haja penetração, é importante que o casal esteja bem encaixado. A posição também é boa opção para gestantes, já que o abdômen fica voltado para fora. Em frente ao espelho, agrega estímulo visual.
O trono
Específica para o sexo oral, essa posição é indicada para o todos os casais. Assim, quem for recebê-lo, deve ficar sentado na ponta da cadeira, com os pés no chão ou sobre o ombro de quem está ajoelhado ou agachado.
Porém, não se engane: o 'trono' propicia prazer para ambos, já que as duas pessoas podem estimular o par com as mãos.
Cachorrinho na cadeira
A principal intenção desta posição é favorecer a penetração. Portanto, casais lésbicos podem usar cinta peniana para experimentá-la. A pessoa que será penetrada deve ficar de costas, mais abaixada, apoiando-se na cadeira com as mãos ou cotovelos - no caso das mãos, também podem ficar livres para a autoestimulação durante a transa. Do outro lado, o par tem visão privilegiada de quem está por baixo.
Em pé
Com as duas pessoas em pé, uma deles - de preferência a que for penetrada - deve apoiar uma das pernas na cadeira e deixar a outra no chão. Assim, o par pode segurá-la pelo quadril ou cintura e dar início ao prazer. A posição facilita os estímulos nos órgãos sexuais, sendo democrática para todos os casais.
Atrás da cadeira
Embora bastante parecida com a posição "cachorrinho", dessa vez, o casal deve ficar atrás da cadeira, com um se apoiando no encosto da peça e o outro sendo responsável pela penetração.
O diferencial é a flexibilidade e a liberdade do quadril de quem está apoiado. Assim, a pessoa pode rebolar ou até experimentar outros movimentos. Apesar de mais fácil para casais heterossexuais, pode ser adaptada também para os homoafetivos, como no uso da cinta para duas mulheres.
Fontes: Jessica Hintz, terapeuta sexual e de casais; Gislene Teixeira, sexóloga; e Lelah Monteiro, sexóloga, psicanalista e educadora sexual
*Com matéria publicada em 23/09/2022