Penetração profunda: 10 formas de torná-la mais confortável para a mulher

Embora a parte inicial da vagina, perto da entrada, tenha mais receptores de prazer e seja mais sensível ao contato com o pênis ou o vibrador, a penetração profunda também pode ser uma fonte de extrema excitação para algumas mulheres. Porém, dependendo da posição, pode causar dor.

Para evitar alguns incômodos como "batidas" no colo do útero, por exemplo, vale a pena apostar em algumas estratégias para tirar o máximo proveito da prática. Confira algumas dicas de especialistas:

1. Mude a posição "cachorrinho"

A posição de quatro apoios - seu peso vai para as mãos e os joelhos - costuma permitir uma penetração bem funda. Em vez de sustentar o corpo com as mãos, porém, a mulher pode se apoiar nos cotovelos, inclinando bem o corpo para a frente. Isso muda a posição da pelve e a angulação da entrada do pênis, o que ajuda a minimizar possíveis desconfortos.

2. Aposte num sex toy

Usar um bullet para estimular o clitóris durante a posição "Cachorrinho" - aqui, no jeito "tradicional" - pode tornar o momento mais picante. Basta apoiar-se numa mão e brincar com a outra.

3. Peça para o parceiro variar a intensidade

Essa é uma das recomendações dos praticantes de sexo tântrico para prolongar ao máximo o prazer do casal: o homem deve alternar penetrações mais superficiais e "tranquilas" com outras mais profundas e "selvagens". O mix de sensações é caminho certo rumo a um orgasmo.

4. Suba no colo dele

De frente para o parceiro, que deve manter as pernas esticadas, abra as pernas e monte nele. O corpo dos dois deve ficar bem colado. A posição é facilitadora do clímax porque permite não só que o pênis vá fundo como que o casal troque beijos e abraços. O homem pode, ainda, tocar os seios e o clitóris da mulher. É uma tática, inclusive, que pode ser feita sob o chuveiro.

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5. Use um travesseiro

Colocá-lo sob o quadril quando estiver deitada de frente ou de costas para o parceiro muda sutilmente a posição da pelve, tornando o sexo mais confortável. De barriga para cima, aliás, seguir a dica do travesseiro faz com que o pênis roce no clitóris ao mesmo tempo em que a penetra, intensificando as sensações.

6. Abuse do lubrificante

Para que a penetração profunda seja gostosa, o pênis precisa deslizar bastante - e, na maior parte das vezes, a lubrificação natural feminina não é suficiente. E, como nesses casos, a movimentação tipo "britadeira" é a mais comum, usar um bom lubrificante à base de água é o ideal. O homem pode aplicar uma quantidade generosa na glande, enquanto a mulher pode colocar o produto em algum aplicador - desses que vêm junto com os cremes vaginais - para que o lubrificante atinja a parte mais funda da vagina.

7. Turbine o "papai e mamãe"

Se você ficar com as pernas bem abertas nessa posição clássica, o pênis vai mais fundo. Quanto mais para cima as pernas estiverem - colocando os pés sobre o ombro do parceiro, por exemplo -, maior a profundidade alcançada pelo pênis. Desse jeito, no entanto, o homem precisa ir com calma e não fazer movimentos muito rápidos, porque o colo do útero pode sentir o impacto.

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8. Dediquem-se a preliminares bem loooongas

A penetração mais hardcore só dá certo se a mulher estiver excitadíssima, porque a vagina incha, se dilata e fica mais irrigada de sangue conforme os estímulos, o que facilita a lubrificação e torna a sensação com as "estocadas" mais suave. Uma abordagem direto ao ponto dificilmente causa prazer.

9. Tente fazer contrações

Contrair a vagina a cada penetração ameniza o impacto e pode ser gostoso também para o homem. Esse é o tipo de aprendizado obtido com o pompoarismo, mas você pode tentar mesmo sendo leiga.

10. Escolha um local confortável

Se não for na cama, que seja no sofá ou em um tapete fofo. Como a penetração profunda, em geral, tem a ver com momentos mais selvagens, é um jeito de evitar joelhos esfolados e roxos e dores musculares desnecessárias.

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Fontes: Carla Cecarello, psicóloga, sexóloga, consultora do site C-Date e fundadora da ABS (Associação Brasileira de Sexualidade); Débora Pádua, fisioterapeuta pélvica e sexóloga especializada no tratamento de vaginismo e dor na relação, de São Paulo (SP), e Virginia Gaia, sexóloga holística, de São Paulo (SP)

*Com matéria publicada em 10/10/2020

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