Agora é lei: bancos vermelhos alertarão sobre violência contra a mulher

O presidente Lula sancionou nesta quinta-feira (1º) a lei 14.942, conhecida como Banco Vermelho. A iniciativa determina a instalação desses assentos, com nomes de mulheres vítimas de feminicídios, em locais públicos para conscientizar sobre a prevenção à violência contra a mulher.

O que aconteceu

Bancos terão informações para reconhecer sinais de violência, denunciar agressor e de suporte para a vítima. A proposta integra uma série de medidas do Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização para impedir a violência contra a mulher.

Divulgação será em locais públicos. Bancos serão espalhados em espaços com grande circulação de pessoas, escolas e universidades.

O projeto é de autoria da deputada federal Maria Arraes (SD-PE). Em nota, a equipe descreve os locais como "monumentos de alerta e memória às vítimas de feminicídio". "Imaginem um Banco Vermelho em cada entrega do Minha Casa Minha Vida, ou nas rodoviárias, nos aeroportos e no metrô. A informação salva vidas", alega Maria.

É uma proposta aparentemente simples, mas com capacidade de impacto direto no cotidiano. Maria Arraes, deputada federal e autora do projeto, em nota

Iniciativa tem inspiração internacional. O Movimento Banco Vermelho começou na Itália em 2016 e foi replicado em vários países.

Lei também prevê incentivo para propostas de combate à violência contra a mulher. Trecho do documento afirma que projetos podem ser premiados "no âmbito do Agosto Lilás".

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