9 segredos para perder a vergonha de falar sacanagem para seu par no sexo

O "dirty talking" é uma das estratégias mais certeiras para esquentar o sexo, aumentar a intimidade e, principalmente, conseguir o que deseja na cama.

Na hora H ou antes, em mensagens de texto ou áudios no WhatsApp: falar e ouvir sacanagem ajuda a se soltar e torna qualquer transa mais erótica e gostosa. Não é toda mulher, no entanto, que gosta de dizer ou escutar palavras picantes. E, claro, não há nenhum problema com isso, pois cada uma tem suas particularidades.

No entanto, é comum que essa rejeição camufle uma certa timidez, pudores e até vergonha por conta de uma educação mais conservadora à base de crenças ultrapassadas e tabus em relação ao sexo.

A boa notícia é que, com um pouco de esforço, dá pra reverter isso aos poucos e se sentir confortável para se expressar, livre de culpas e com muito prazer. Que tal começar com essas 9 sugestões?

1. Fale primeiro o que sente

Não é de uma hora para a outra que você vai soltar um "me come feito seja lá como for" na cama. Aliás, se falar palavrão não for sua vibe, tudo bem; há outras maneiras de tornar as coisas tórridas sem recorrer a eles.

Comece falando no ouvido do par como se sente — nesse primeiro momento, evite o contato visual se sentir intimidada. Diga que está gostando muito, peça para ele não parar, elogie o cheiro ou o beijo e por aí vai. É preciso exercitar a fala até ganhar confiança para coisas mais picantes e olhar nos olhos do cara.

2. Crie um repertório erótico

Essa é uma estratégia excelente para estimular a sua criatividade e lhe dar inspiração. Leia contos eróticos (inclusive em voz alta), assista filmes com cenas quentes ou vídeos pornográficos. Daí podem surgir muitas ideias para frases. Lembre-se: o sexo começa bem antes da cama. Quando estiver com tesão, ligue ou envie uma mensagem para o parceiro.

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3. Tenha em mente que ao falar, você tem a chance de pedir o que quer -- e, claro, conseguir!

A comunicação, no sexo, é essencial para mostrar como e onde gosta de ser tocada. É óbvio que a linguagem corporal é importante, mas, vale lembrar, cada mulher é única. E os homens costumam corresponder com animação e alívio diante desses pedidos, pois aí podem ser guiados rumo ao seu prazer.

4. Quebre o tabu aos poucos

Essa dica vale tanto para o ato de falar quanto o de ouvir. Sexo é entrega e troca, então deixe os julgamentos bem longe do quarto e desligue-se de padrões preestabelecidos, como aqueles que os machistas insistem em acreditar de que mulher que se solta na cama é vulgar. Faça e fale o que tem vontade.

5. Cubra os olhos do par

Essa é uma ótima tática para quando se sentir mais soltinha, mas nem tanto. Você vai se achar mais livre e uma venda ainda dá um toque de fetiche à transa. Quando se achar segura, retire-a e fale olhando nos olhos dele.

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6. Deixe seus gemidos virem à tona

Os sussurros e gritos de prazer já são formas de linguagem verbal. Não tente contê-los, principalmente se estiver prestes a chegar ao orgasmo. Logo você começará a verbalizar o que deseja sem censura.

7. Não despreza o poder das preliminares

O jeito mais fácil de falar sacanagem está diretamente ligado ao nível de tesão, porque quando as pessoas atingem um estado de excitação alto, quase todas as barreiras se dissolvem. Então, carícias são essenciais para fazê-la relaxar e ir dizendo ao par o quanto estão bom, pedir para subir um pouco mais, mexer a língua de tal jeito, etc.

8. Tente colocar suas fantasias em prática, principalmente as que envolvem personagens

Ninguém brinca de ser uma dominadora ou uma médica na cama, por exemplo, sem se deixar envolver pela linguagem sacana que acompanha a atuação. Deixe a imaginação tomar conta da transa que a vergonha vai embora.

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9. Treine durante a masturbação

Proporcionar prazer a si mesma é uma forma muito interessante de desbloquear o pudor em falar sacanagem. Sozinha, estimule-se e deixe o nível de excitação crescer da maneira que você sabe que é tiro e queda para atingir o orgasmo. Esse é o momento de deixar a imaginação voar e liberar a fala e os gemidos e perceber o que sente e até onde pode ir com as palavras.

Fontes: Ivete Soares, psicóloga especialista em sexualidade; Poema Ribeiro, psicóloga e sexóloga; Priscila Junqueira, psicóloga, sexóloga e cofundadora do IPSER (Instituto de Psicologia e Sexologia Essência Rara); e Rosely Salino, psicóloga, sexóloga e terapeuta de casal

*Com matéria publicada em 13/08/2019

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