Brasil fica fora do top 15 dos países mais felizes na cama; veja lista
Quase dois terços dos brasileiros (ou 60%) se dizem satisfeitos com sua vida sexual e romântica, apontou uma pesquisa do instituto internacional Ipsos. Segundo o estudo, divulgado em fevereiro, o Brasil ocupa apenas a 20ª colocação em uma lista de entrevistados de 31 países ouvidos sobre o tema.
Além disso, 36% das pessoas ouvidas por aqui se disseram totalmente insatisfeitas — e só 4% não se classificaram nem em um extremo, nem no outro. O valores não estão longe da média global, em que há 62% de satisfação e 30% de insatisfação.
Indianos passam bem, já os japoneses...
76% dos indianos se disseram satisfeitos com sua vida sexual e romântica, o maior índice entre todos os países pesquisados. É de lá também o menor índice de insatisfação: apenas 13% dos cidadãos do país não estão felizes no sexo. Outros dois países impressionam pela sua "performance": Tailândia e Indonésia.
A primeira não só possui 75% de satisfeitos como apenas 16% de insatisfeitos. Já na Indonésia, a vantagem cai apenas um pouco: são 73% de satisfeitos e 19% de insatisfeitos. Em segundo lugar no ranking, o México também tem 76% de sua população, em média, feliz entre quatro paredes. Mas seu índice entre aqueles que não estão assim tão contentes é de 20%.
Veja o ranking dos mais satisfeitos, em ordem:
- Índia - 76%
- México - 76%
- China - 75%
- Tailândia - 75%
- Indonésia - 73%
- Colômbia - 73%
- Peru - 70%
- Espanha - 70%
- Argentina - 66%
- África do Sul - 65%
- Holanda - 64%
- Chile - 64%
- Grã-Bretanha - 63%
- Polônia - 63%
- Malásia - 63%
- Singapura - 62%
- Turquia - 62%
- França - 61%
- Irlanda - 60%
- Brasil - 60%
- Nova Zelândia - 60%
- Bélgica - 58%
- Suécia - 58%
- Estados Unidos - 56%
- Alemanha - 54%
- Austrália - 53%
- Hungria - 53%
- Itália - 52%
- Canadá - 52%
- South Korea - 45%
- Japão - 37%
O outro lado da moeda
Japoneses são os menos felizes do mundo na cama, segundo a Ipsos, já que apenas 37% se considera sexualmente satisfeito. Mas seu índice de insatisfação não leva o primeiro lugar, mas apenas o segundo com 47%.
Foram os sul-coreanos que se disseram mais infelizes no sexo, com 52% de insatisfação. Eles possuem a segunda pior performance no quesito satisfação, com 45% de pessoas contentes com a relação.
Brasileiros não se sentem amados
A pesquisa não incluiu apenas avaliações sobre a vida sexual, mas também sobre a percepção de se sentir amado no geral — não apenas por um parceiro. Neste quesito, o Brasil tem o quarto índice mais baixo dentre os 31 países ouvidos, com apenas 68% se sentindo feliz neste sentido. 29% dos brasileiros ainda responderam que não se sentem suficientemente amados.
A situação é bastante diferente daquela na Colômbia, em que 86% dos entrevistados se disseram amados e apenas 11% não estão completamente satisfeitos. A média global é de 74% de satisfação neste sentido e 22% de insatisfação. Mas o Brasil está bem perto é do Japão, o país onde as pessoas se sentem menos amadas dentre os estudados: apenas 51% dos japoneses responderam que estão satisfeitos com o amor que recebem e 42% estão insatisfeitos.
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Quero receberMillennials são mais felizes no sexo
Na média internacional, os millennials (nascidos entre 1981 e 1996) são a geração mais feliz no sexo, com 67% se dizendo satisfeita. Enquanto isso, 59% da geração Z (nascida entre 1997 e 2012) e dos Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) estão satisfeitos. Já entre os membros da geração X (nascidos entre 1965 e 1980), 61% relataram estarem felizes com sua vida sexual.
No entanto, foram justamente os Boomers que se disseram mais amados, 77% em média, seguidos de 75% dos millennials e 74% da geração X. Já os mais jovens, a geração Z, foram os que se sentiram menos amados, com 72% de satisfeitos.
Como a pesquisa foi feita?
Para chegar a estas conclusões, a pesquisa Ipsos ouviu 24.269 adultos. As faixas de idade variaram nos seguintes países: na Índia (todos eram maiores de 18 anos), Canadá, Irlanda, Malásia, Nova Zelândia, África do Sul, Turquia e EUA (entre 18 e 74 anos), Indonésia e Singapura (entre 21 e 74 anos) e entre 16 e 74 nos outros países.
Foram entrevistadas duas mil pessoas no Japão, mil na Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Nova Zelândia, Espanha e EUA. Já 500 foram ouvidos na Argentina, Bélgica, Chile, Colômbia, Hungria, Indonésia, Irlanda, Malásia, México, Países Baixos, Peru, Polônia, Singapura, África do Sul, Coreia do Sul, Suécia, Tailândia e Turquia. Já na Índia 2.200 pessoas responderam às perguntas, 1.800 presencialmente e outras 400 através de entrevistas online.
Os números diferem porque foi considerado o perfil demográfico proporcional de cada país.
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