'Chefe me chamou de vovó em viagem de trabalho e é mais velho do que eu'
Imagine ter 57 anos e ser chamada de "vovó" pelo seu chefe durante uma viagem de trabalho. Foi o que aconteceu com uma seguidora de Universa. Esse tipo de comportamento não apenas evidencia o etarismo, mas também o preconceito contra as mulheres, analisa Cris Fibe no Metendo a Colher desta segunda-feira (23).
"Tantos erros [nessa situação], não é verdade? Primeiro, o etarismo desmedido e a noção de que as mulheres, depois de uma certa idade, principalmente depois da menopausa, são velhinhas e imprestáveis", critica a colunista.
Segundo, a misoginia, que é essa necessidade dos chefes, muitas vezes, principalmente homens, de devolver a gente "pro nosso lugar", o lugar que eles acham que a gente deve pertencer, descredibilizando a gente, tirando a nossa força, minando nossa autoestima. Tudo isso dentro desse "ficar me chamando de vovó". Ele está dizendo mais dele do que de você, né? Cris Fibe, colunista de Universa
"Triste! O que será que as pessoas em volta pensavam quando ele fazia isso? Pensavam 'nossa, é verdade, ela tá velha' ou pensavam 'que idiota'?", diz ela.
Toda segunda-feira, a jornalista Cris Fibe tira dúvidas sobre violência contra a mulher no quadro "Metendo a Colher", publicado nas redes sociais de Universa.
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