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Vergonha de se masturbar? 10 encanações sexuais para cancelar agora mesmo

É fundamental lembrar que uma relação é sempre composta por duas partes Imagem: Canva

Colaboração para Universa*

28/09/2024 19h00

Para transar mais e melhor, é possível que você precise rever alguns hábitos e atitudes para entender o que precisa passar por transformações. Vergonhas, inibições e culpas devem passar longe da cama e do coração.

Já está mais do que na hora de deixar para trás tudo aquilo que vem emperrando sua felicidade e seu prazer na cama, como certos comportamentos listados por especialistas a seguir. Veja só:

1 - Julgar que sexo só vale a pena se tiver orgasmo

Nem toda relação sexual ou masturbação leva ao orgasmo e é importante perceber que o prazer também pode vir do toque, do calor, da proximidade e da segurança. Se o clímax vier, ok, se não vier, é bom aprender a curtir as sensações físicas e emocionais gostosas que podem surgir com o parceiro ou sozinha.

Perseguir o orgasmo, na maioria das vezes, gera ansiedade e afasta a mulher do prazer. Quando gozar é a meta principal da transa, a pressão se torna enorme e as chances de aproveitar bem a experiência ficam reduzidas.

2 - Sentir constrangimento ao se masturbar

A masturbação é a forma mais natural de conhecer o próprio corpo e entender a quais estímulos ele responde melhor. Se tocar ajuda, inclusive, a tornar o sexo a dois mais gostoso, já que a mulher pode mostrar ao outro onde curte ser excitada e o que a faz sentir prazer.

Infelizmente, ao contrário do que acontece com os homens, a masturbação feminina sempre foi tida como uma prática "suja" e culturalmente desencorajada. Isso está mudando, mas, embora muitas sintam vontade de explorar a região íntima, não são poucas as que não se sentem à vontade antes de mesmo de iniciarem a experiência.

Começar a se tocar pode dar uma sensação de estranhamento, medo e vergonha. Não se preocupe, essas reações são normais. O importante é se permitir, repetindo a si mesma que seu corpo merece ser tocado e que não há nada de errado com você. Tocar a região íntima é como tocar qualquer outra parte do corpo: você precisa estimular para saber como funciona e qual a sensação obtida naquela região.

3 - Ter vergonha das fantasias sexuais que alimenta

O sexo também acontece no cérebro - portanto, fantasiar sempre vai ajudar a alcançar o prazer. É ele o responsável pela vontade, pela libido e pelas sensações de prazer.

Por isso, quanto mais você estimular a mente pensando em sacanagem, alimentando fantasias e criando expectativas gostosas para suas relações, mais sensível você estará para ter desejo e prazer sexual.

Então, estimule suas fantasias livremente, a mente é um lugar seguro e com toda privacidade do mundo para você explorar o que quiser.

Imagem: Getty Images/iStockphoto

4 - Se colocar na função de única responsável por fazer dar certo

É fundamental lembrar que uma relação é sempre composta por duas partes. Para que o sexo seja incrível, é preciso troca, desejo e envolvimento entre vocês dois e vindo de vocês dois.

As mulheres culturalmente são mais estimuladas a buscar ajuda, trazer novidades e focar em evolução para os relacionamentos, mas se ele, ou você mesma, concentram o peso da responsabilidade das coisas serem incríveis na cama só de um lado da relação, tem alguma coisa errada aí.

Esqueça essa ideia e comece a se envolver em relações onde os dois se responsabilizem pelo próprio prazer e estejam comprometidos em trocar.

5 - Achar que precisa ceder para a relação funcionar

A sociedade machista em que vivemos sempre difundiu a ideia de que a mulher precisa estar disponível para o parceiro sempre que ele quiser transar. Caso contrário, há o risco de ele procurar outra.

O sexo acaba se tornando um termômetro para a relação: se a mulher não ceder, é porque não existe mais amor. Se a pessoa não toma mais a iniciativa é porque não ama mais e isso acaba virando uma bola de neve. O sexo tem que ser desligado dessa parte, não podemos medir o amor e o desejo somente por ele. A mulher deve lembrar que ela tem o poder de escolha para querer ou não ter relações naquele dia ou momento e que está tudo bem ela escolher não ter.

Transar para "cumprir tabela", fazer sexo oral sem ter vontade só porque o outro curte ou entrar em qualquer outro "roteiro" pré-estabelecido no sexo por obrigação não traz nada de positivo para você ou para relação.

Se você não curte uma prática específica e mantém ela na sua rotina sem contar para o outro ou mesmo se transa sem ter vontade, há um alerta soando: algo vai mal! No mínimo o diálogo entre vocês está comprometido e colocar isso embaixo do tapete não vai ajudar você a ser mais feliz. Repense os motivos da falta de desejo e proponha um novo acordo entre vocês.

6 - Alimentar ranço de relacionamentos anteriores

Todas as pessoas que já tiveram relacionamentos anteriores carregam uma bagagem natural da vida, muitas vezes composta por abusos, brigas, desqualificações, ciúmes e mágoas. Esse peso cria certas couraças e travas que acabam sendo transportadas para novos envolvimentos.

Antes de entrar em uma nova relação, pergunte-se: "O que eu espero deste momento?". Ou, ainda, "O que estou arrastando das relações anteriores e que não farão bem para os relacionamentos futuros?".

Limpar essas lembranças e colocar tudo no seu devido lugar, ou seja, no passado, é necessário antes de dar espaço para uma próxima pessoa entrar.

7 - Ficar refém da lembrança de uma experiência sexual ruim

Quando se teve experiências ruins, é importante entender que isso não é uma sentença, e sim que deve ter faltado conhecimento, experiência ou mesmo uma parceria mais interessada, disponível e aberta.

Entenda que é possível mudar, aprender e ter novas experiências muito melhores. Fazer as pazes com seu passado é possível, não desista! Toda mulher merece uma vida íntima com prazer e qualidade.

8 - Achar que transar com a luz apagada a deixa "mais solta"

Muitas mulheres têm vergonha de transar com a luz acesa, pois acreditam que não são bonitas o suficiente e que a luz apagada vai esconder as "imperfeições". Porém, se a pessoa chegou com você até esse momento íntimo, provavelmente já reparou em tudo o que é importante para ela e está, sim, atraída por você.

Por isso, liberte-se. Experimente a liberdade de ser você inteira, sob a luz, com seu corpo, suas vontades e sua atitude. A parte mais linda e sensual de uma mulher é com certeza sua confiança.

Lembre-se: sua forma física não define sua performance sexual. Gostosa é a mulher que faz gostoso: com entrega, paixão e vontade e não, necessariamente, quem tem "corpão" imposto pela sociedade.

9 - Sofrer com a "síndrome do Dia Seguinte"

Quem tem perfil nos aplicativos de pegação ou relacionamento costuma se divertir bastante com o flerte, mas a verdade é que, no fundo, várias mulheres ainda não aprenderam a lidar muito bem com os relacionamentos casuais. Também pudera: são séculos de machismo sobre suas cabeças, com normas e regras (muitas vezes sem sentido) separando as "moças de família" das "putas".

Os erros mais clássicos são: ter uma ressaca moral e se culpar por ter feito algo que, na verdade, a mulher queria, mas acha que não é certo. Isso pode acabar consumindo energia e derrubando a autoestima.

Reprogramar esse conflito na mente e se empoderar da própria vida sexual - afinal de contas, você é adulta e dona do seu corpo e do seu desejo - é um passo importante. Porém, lembre-se: você também não precisa mostrar que lida bem com sexo casual se, por dentro, faz certas coisas apenas para provar que não é careta. Seja você mesma e não ligue para o resto.

10 - Não tomar a iniciativa quando desejar

Está a fim de alguém? Demonstre. Quer transar? Tome a iniciativa. Alguém chamou sua atenção na balada? Vá lá bater um papo. Essa coisa de ficar esperando acontecer faz você perder oportunidades incríveis.

Seja a protagonista dos seus desejos, sem medo do que os outros vão pensar. E mais: o "não" você já tem, certo?

Fontes: Fernanda Pauliv, consultora e palestrante de sensualidade; Gabriela Daltro, psicóloga e sexóloga; Rosely Salino, psicóloga, sexóloga e terapeuta de casal; Tânia Campanharo, psicóloga clínica e sexóloga; e Vanessa de Oliveira, sex coach e palestrante

*Com matéria publicada em 28/12/2019

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