8 sex toys que toda mulher deveria experimentar pelo menos uma vez na vida
Colaboração para Universa
03/11/2024 19h00
Sem exagero: utilizar um brinquedinho erótico é uma das atitudes mais saudáveis que uma mulher pode tomar em prol da sua sexualidade. Os sex toys permitem um conhecimento mais amplo e real do corpo, ajudam facilmente a chegar ao orgasmo, podem combater o ressecamento e a flacidez vaginal e, usados a dois, tornam a transa mais apimentada e divertida. Existe uma gama enorme de opções em qualquer sex shop, mas a lista básica de produtos imperdíveis, independentemente de você ser uma expert ou uma iniciante no assunto, conta com os seguintes itens:
Bullet
Em formato de bala, daí o seu nome, é o item básico para qualquer mulher que queira se aventurar no delicioso universo dos sex toys. Primeiro, porque sua finalidade não é a penetração - aliás, por seu tamanho diminuto, não se deve fazer isso de jeito nenhuma. Trata-se de uma cápsula vibratória ideal para a masturbação, já que estimula o clitóris, ou para explorar as zonas erógenas, sozinha ou acompanhada. Há diferentes modelos, sempre discretos, com diferentes possibilidades de vibração e ritmo.
Vibrador
Apesar de ser o brinquedo sexual mais popular, muitas mulheres nunca o experimentaram. Eles podem ser usados para estimular o clitóris, a vagina, o ponto G, o ânus e também ajudar na estimulação peniana. Existem vários modelos: com controle remoto, os que estimulam o clitóris e a vagina simultaneamente, pequenos, grandes, coloridos, curvos, etc. O material mais aconselhável é o silicone, mais macio e de fácil higienização. Mais do que uma ferramenta de autoconhecimento e empoderamento feminino, o vibrador também ajuda a estimular a lubrificação natural da mulher, benefício excelente para a saúde - principalmente no climatério e na menopausa, quando muitas começam a reclamar de ressecamento.
Anel peniano
Quem deve usá-lo, obviamente, é o homem, mas os benefícios desse acessório erótico se destinam ao casal. Quando encaixado bem na base do pênis, o anel ajuda a prolongar a ereção. Os de silicone são os mais indicados pela maciez e pela flexibilidade, além de permitirem uma fácil colocação. A maioria dos modelos tem texturas, o que ajuda no estímulo à mulher. Porém, há versões que trazem um microvibrador acoplado que aumenta ainda mais a excitação no clitóris e, claro, a chance de um orgasmo.
Pesinhos ou bolinhas para pompoarismo
Embora tenham um viés erótico - você pode introduzir na vagina e pedir para o parceiro puxar devagarinho — os pesinhos ou bolinhas servem para que a mulher exercite as contrações da musculatura da vagina e do períneo. Além de estimularem a percepção genital, essa ginástica íntima ajuda a fortalecer a musculatura vaginal, melhorar o controle da micção e da evacuação e até prevenir e tratar incontinência urinária e prolapsos genitais.
Sugador clitoriano
Funciona a pilha e, como o próprio nome já diz, vibra e faz movimentos de sucção no clitóris, levando a um orgasmo muito intenso. Existem vários modelos com textura delicada e macia - alguns simulam até a experiência de receber sexo oral.
Capa de língua
De silicone e com texturas, é para ser usada pelo par e promove um sexo oral diferenciado. Para tornar a experiência ainda mais quente, a proposta é usar algum gel com efeito hot ou ice.
Plug anal
Pode ser usado na masturbação e nas preliminares. É apropriado para iniciantes que desejam se acostumar com o estímulo na região antes de partir para a prática do sexo anal, de fato. De formato anatômico e material macio, o plug tem um anel na base para evitar acidentes.
Vibrador de casal
Modelos como o We-Vibe e o Partner Whale são ótimos para dar um tempero extra ao sexo - e também uma boa estratégia para convencer parceiros mais acanhados a perder o medo ou o pudor de curtir um sex toy. Eles têm formato de "C" e se encaixam perfeitamente na vagina, permitindo a penetração ao mesmo tempo. Ergonômicos, também foram projetados para estimular o ponto G, o clitóris e o pênis simultaneamente.
Fontes: Caroline Melo Magnani, médica ginecologista; Karin Rupp Dharini, terapeuta sexual ; Silvana Chedid, ginecologista especializada em sexualidade e reprodução humana, de São Paulo (SP) e Thais Plaza, terapeuta sexual, de São Paulo (SP)
*Com matéria publicada em 31/08/2019