Ioga anal: técnica pode ajudar a relaxar e gozar mais. Aprenda como fazer
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Apesar de ser um assunto que ainda carrega certo tabu em muitas culturas, o sexo anal tem ganhado cada vez mais adeptos à medida que a sexualidade é mais discutida e desmistificada. Para quem tem receio ou sente desconforto na hora da prática, a "ioga anal" surgiu como uma técnica que promete ajudar a relaxar a musculatura e tornar o sexo anal mais prazeroso e menos doloroso.
A ioga anal é, basicamente, uma série de exercícios de relaxamento que podem ser realizados durante o sexo ou como preparação prévia para a prática. A ideia é utilizar a respiração e movimentos suaves para soltar a tensão acumulada, especialmente na região anal e nos esfíncteres, que, quando tensos, podem dificultar a penetração e gerar dor.
Como funciona a ioga anal?
Embora o nome possa parecer um tanto inusitado, a prática é bastante simples e segue princípios da ioga e da meditação: com foco na respiração e no relaxamento do corpo. A ideia é começar de maneira suave, sem pressa, para que ambos os parceiros possam se sentir à vontade durante a prática. O exercício básico consiste em fazer uma série de movimentos de massagem na área anal para ajudar a relaxar a musculatura e preparar o corpo para o sexo anal.
Uma das posições sugeridas para a ioga anal é quando a pessoa está de quatro, com as pernas abertas. Nesse momento, o parceiro deve posicionar as mãos nas nádegas do outro, fazendo movimentos circulares e de massagem. A massagem deve começar com os dois dedões, pressionando gentilmente a região anal e esticando a pele como se estivesse "abrindo" a área. Isso ajuda a suavizar a tensão e a permitir que o ânus se dilate de maneira mais natural.
A respiração é um dos pontos-chave para garantir a eficácia da prática. Ao respirar de maneira profunda e controlada, ajudamos o corpo a relaxar. Por outro lado, prender a respiração por medo da dor vai gerar tensão, inclusive nos esfíncteres, e pode prejudicar a experiência.
O papel do erotismo e da intimidade
Além do benefício físico de ajudar a relaxar a musculatura, a ioga anal pode também ser uma prática divertida e sensual. Para muitos casais, a preparação para o sexo anal com massagem e exercícios de relaxamento é uma forma de aumentar a intimidade e o prazer, além de criar uma atmosfera erótica. Segundo a sexóloga, o simples ato de realizar a massagem e a respiração pode ser excitante por si só — e tudo depende do grau de erotismo que o casal atribui à experiência.
O segredo da ioga anal está no processo gradual e consensual, onde a comunicação entre os parceiros é fundamental. Quando o parceiro se sente à vontade para explorar o corpo do outro com atenção e carinho, isso cria um espaço de confiança que pode tornar a experiência de sexo anal mais prazerosa e sem dor.
A importância do lubrificante e cuidados essenciais
Embora a ioga anal possa ajudar a relaxar a região e tornar o processo mais fácil, é sempre importante lembrar que o ânus não possui lubrificação natural, ao contrário da vagina. Por isso, o uso de um bom lubrificante é essencial para uma experiência confortável e sem desconforto. Lubrificantes à base de água são indicados, pois deslizam bem, não interferem na sensação e não danificam o látex da camisinha.
Além disso, o uso de preservativo é sempre recomendado para evitar infecções, principalmente em práticas sexuais que envolvem a região anal. A escolha de um preservativo adequado, que seja confortável e seguro, é fundamental para que o sexo anal seja seguro e prazeroso para ambos os parceiros.
Chave para um sexo anal sem dor
Com a prática da ioga anal, o sexo anal pode ser muito mais do que uma experiência física — ele se torna uma oportunidade para aumentar a conexão emocional entre os parceiros, relaxar e explorar o prazer de forma mais intensa.
Ao focar no relaxamento da musculatura e na respiração, a técnica não só facilita a penetração, mas também promove uma experiência mais prazerosa e sem tensão.
Para quem está começando ou quer melhorar a experiência do sexo anal, a ioga anal pode ser um ótimo aliado para garantir uma prática mais prazerosa e segura.
Fonte: Tatiana Presser, psicóloga e sexóloga
*Com matéria publicada em 29/05/2023
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