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Você é capaz de influenciar pessoas?

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Imagem: Getty Images

Não basta expressar o seu ponto de vista. Em muitas ocasiões, é necessário usar estratégia para convencer os outros. Saiba se você possui essa competência ou se ainda precisa desenvolvê-la, a partir do teste elaborado com a consultoria de Ricardo Portolano, mestre em psicologia social pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e professor do Instituto Sedes Sapientiae.

  • Sim, e usa isso em seu favor

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    Você é do tipo que tenta captar o ponto fraco das pessoas para, então, afirmar sua superioridade sobre elas. E a estratégia realmente funciona. "Para que uma pessoa consiga influenciar a outra, é essencial que se perceba uma assimetria entre elas. Uma precisa assumir uma condição superior e a outra, inferior", explica o psicólogo Ricardo Portolano. O problema é usar dessa sua habilidade incontestável visando apenas aos próprios interesses. "É essencial levar em conta os propósitos e até o bem-estar das pessoas que você vai influenciar antes de decidir como agir em situações estratégicas", diz Portolano.

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  • Sim, sem perceber

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    Você é uma pessoa naturalmente simpática, que sabe usar do bom humor sem exagerar e criar constrangimento. Além disso, preocupa-se genuinamente com os sentimentos dos outros. Por causa dessas características, não tem dificuldade nenhuma em servir como um exemplo para aqueles que convivem com você, convencendo-os facilmente do seu ponto de vista, mesmo sem pretender fazer isso. "Usar desse seu poder é válido sempre que estiver pensando no bem-estar da maioria, na importância de alinhar um grupo com um determinado objetivo, por exemplo", afirma o psicólogo Ricardo Portolano.

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  • Não, e se fecha às influências externas

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    É importante saber filtrar as influências externas, preservando valores que nos servem como referenciais. Isso mostra maturidade e segurança. Porém, se você continuar se fechando completamente à influência do outro, como vem fazendo, irá da autonomia à pura teimosia, deixando de colher os bons frutos que a convivência traz. "Alguém que não influencia e nem se deixa influenciar irá, inevitavelmente, afastar-se dos grupos e se isolar. É importante sermos consistentes com aquilo que acreditamos, da mesma forma que é fundamental olharmos as referências dos outros, que também podem nos enriquecer bastante", diz o psicólogo Ricardo Portolano.

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  • Não, é apenas influenciado

    Você se anula completamente em algumas situações, colocando o poder de decisão nas mãos dos outros. Para mudar, é essencial investir no autoconhecimento, para saber quais são os seus pontos fortes, desenvolvê-los e, com segurança, começar a se impor. "O poder de persuasão pode ser algo extremamente benéfico não apenas para quem o possui, mas para todo o grupo. É preciso considerar que, em muitas situações, desenvolver o potencial de liderança pode ser um diferencial. Quando alguém vai dar início a um projeto, por exemplo, ajuda muito se a pessoa conseguir fazer com que os outros membros da equipe acreditem na viabilidade do que estão desenvolvendo juntos", explica o psicólogo Ricardo Portolano. Vale a pena pensar sobre o assunto.

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