Você é capaz de influenciar pessoas?
Não basta expressar o seu ponto de vista. Em muitas ocasiões, é necessário usar estratégia para convencer os outros. Saiba se você possui essa competência ou se ainda precisa desenvolvê-la, a partir do teste elaborado com a consultoria de Ricardo Portolano, mestre em psicologia social pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e professor do Instituto Sedes Sapientiae.
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Numa reunião de trabalho, surge uma divergência com um colega. O que faz?
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Você tem uma discussão séria com o par e, depois de refletir, arrepende-se. Qual é a sua atitude?
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Depois de horas sentado com os amigos na mesa de bar, alguém pede a conta. O que você faz?
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Você sofre uma grande decepção com um amigo próximo e quer muito desabafar sobre o ocorrido. Como faz isso?
- Posta uma mensagem para atingir o maior número de conhecidos, falando poucas e boas do fulano.
- Procura os amigos mais próximos e avisa que devem tomar cuidado com o sujeito.
- Conta ao seu melhor amigo a história toda, mas pede que guarde segredo.
- Abre-se com os amigos mais chegados, tentando entender o que fez para merecer tanta ingratidão.
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Um colega que está abaixo de você na hierarquia da empresa contesta suas ordens ou orientações. Como reage?
- Chama o colega para conversar e repassa as suas orientações a ele, usando o bom humor para quebrar o gelo.
- Deixa que seus superiores deem um jeito nele.
- Procura os pontos fracos dele e trata de desmoralizá-lo na frente de todos.
- Analisa com atenção o ponto de vista do colega, que, com certeza, deve ter algo de interessante a acrescentar.
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Você vai pedir dinheiro emprestado a um familiar. Como faz isso?
- Conta todas as dificuldades pelas quais tem passado, para ver se o outro se comove e oferece algum.
- Dá voltas até chegar no assunto, pede o dinheiro e fica morrendo de vergonha do outro até conseguir pagar.
- Lembra que, há pouco tempo, fez um grande favor a ele. E, na sequência, engata o pedido.
- Solta uma piadinha sobre a sua vida financeira e, depois, pede o dinheiro de forma direta e objetiva.
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Seu par sugere um encontro com amigos que você ainda não conhece. Qual é a sua atitude, ao chegar lá?
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Você comprou um produto com defeito. Ao se dar conta disso, como reage?
- Aciona a marca e todos os órgãos de defesa do consumidor.
- Liga para o SAC e tenta resolver amigavelmente, porém, sem deixar de ser firme com o atendente.
- Guarda o produto no fundo do armário. Depois, vai ver o que faz.
- Tenta se certificar de que a culpa não foi realmente sua, antes de ligar para o SAC.
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Você e o par estão na fila do cinema. Quem escolhe o filme?
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Você percebe que um novo colega de trabalho não vai muito com a sua cara. Que tratamento dá a ele, a partir de então?
- Arranja sempre um jeitinho de falar, perto dele, sobre as suas competências e sobre as conquistas que já fez na empresa.
- Tenta tratar a pessoa ainda melhor do que antes, para ver se desfaz essa impressão ruim.
- Passa a ignorá-lo, para não se desgastar.
- Tenta ser o mais cordial possível, mas fica constrangido ao encontrá-lo.
Sim, e usa isso em seu favor
Sim, e usa isso em seu favor
Você é do tipo que tenta captar o ponto fraco das pessoas para, então, afirmar sua superioridade sobre elas. E a estratégia realmente funciona. "Para que uma pessoa consiga influenciar a outra, é essencial que se perceba uma assimetria entre elas. Uma precisa assumir uma condição superior e a outra, inferior", explica o psicólogo Ricardo Portolano. O problema é usar dessa sua habilidade incontestável visando apenas aos próprios interesses. "É essencial levar em conta os propósitos e até o bem-estar das pessoas que você vai influenciar antes de decidir como agir em situações estratégicas", diz Portolano.
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Sim, sem perceber
Sim, sem perceber
Você é uma pessoa naturalmente simpática, que sabe usar do bom humor sem exagerar e criar constrangimento. Além disso, preocupa-se genuinamente com os sentimentos dos outros. Por causa dessas características, não tem dificuldade nenhuma em servir como um exemplo para aqueles que convivem com você, convencendo-os facilmente do seu ponto de vista, mesmo sem pretender fazer isso. "Usar desse seu poder é válido sempre que estiver pensando no bem-estar da maioria, na importância de alinhar um grupo com um determinado objetivo, por exemplo", afirma o psicólogo Ricardo Portolano.
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Não, e se fecha às influências externas
Não, e se fecha às influências externas
É importante saber filtrar as influências externas, preservando valores que nos servem como referenciais. Isso mostra maturidade e segurança. Porém, se você continuar se fechando completamente à influência do outro, como vem fazendo, irá da autonomia à pura teimosia, deixando de colher os bons frutos que a convivência traz. "Alguém que não influencia e nem se deixa influenciar irá, inevitavelmente, afastar-se dos grupos e se isolar. É importante sermos consistentes com aquilo que acreditamos, da mesma forma que é fundamental olharmos as referências dos outros, que também podem nos enriquecer bastante", diz o psicólogo Ricardo Portolano.
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Não, é apenas influenciado
Não, é apenas influenciado
Você se anula completamente em algumas situações, colocando o poder de decisão nas mãos dos outros. Para mudar, é essencial investir no autoconhecimento, para saber quais são os seus pontos fortes, desenvolvê-los e, com segurança, começar a se impor. "O poder de persuasão pode ser algo extremamente benéfico não apenas para quem o possui, mas para todo o grupo. É preciso considerar que, em muitas situações, desenvolver o potencial de liderança pode ser um diferencial. Quando alguém vai dar início a um projeto, por exemplo, ajuda muito se a pessoa conseguir fazer com que os outros membros da equipe acreditem na viabilidade do que estão desenvolvendo juntos", explica o psicólogo Ricardo Portolano. Vale a pena pensar sobre o assunto.
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