Você sabota o par na função de pai ou mãe?
Algumas pessoas tomam a atitude deliberadamente e outras, sem nem perceber. Descubra se está caindo nessa armadilha a partir do teste elaborado com a colaboração de Rogério Barros Terto, psicólogo pós-graduado em terapia de família e casal pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
- 110
Como são divididas as tarefas relacionadas aos cuidados com seu filho?
- 210
Quando seu filho toma uma atitude muito inadequada, como você reage?
- 310
Seu filho conta algo íntimo e pede que guarde segredo. O que faz?
- 410
Quando seu filho quer fazer um programa com os amigos, dentro ou fora da escola...
- Às vezes, procura o seu par, mesmo sabendo que a decisão será sua
- Sempre procura você e, imediatamente, fica sabendo se tem ou não permissão para participar
- Ele sempre procura você, mesmo sabendo que a decisão será conjunta
- Ele fala com aquele que encontrar primeiro, pois sabe que a decisão será conjunta
- 510
Se o par aplica um castigo pesado no filho, como você reage?
- Fica surpreso: finalmente ele decidiu fazer a parte dele!
- Questiona a autoridade do par, na frente da criança ou do jovem, retirando o filho do castigo
- Não cancela o castigo, mas deixa bem claro para o seu filho que não concorda com a reprimenda
- Respeita a decisão do par e conversa com ele depois, a sós
- 610
Como são tomadas as decisões acerca da educação do seu filho?
- 710
Se você e o par têm opiniões diferentes sobre um determinado tema, que diz respeito ao filho...
- 810
Você e o par costumam discutir na frente do filho?
- 910
Quando seu filho fica doente...
- Você e o par se revezam na tarefa de cuidar dele
- O par nem toma conhecimento, embora você insista em colocá-lo a par da situação
- Você para a sua vida para cuidar dele e deixa todo o resto em segundo plano
- Você fica com ele a maior parte do tempo e deixa o par tomando conta das outras demandas da casa
- 1010
Quando seu filho se destaca positivamente em algo, qual é a sua atitude?
Sabota sem culpa
Sabota sem culpa
Suas respostas indicam que você não faz questão de envolver o par nas decisões que dizem respeito à educação do filho de vocês nem mesmo nos cuidados do dia a dia. Talvez faça isso por falta de confiança no outro ou porque, em algum momento, ele acabou abrindo mão do papel na família. Mas é preciso considerar que, para o bom desenvolvimento da criança, o ideal é que ambos estejam presentes, assumindo funções complementares. "Pense em como está contribuindo para manter e criar essa situação disfuncional", diz o psicólogo Rogério Barros Terto. Também é válido refletir sobre as possíveis consequências dessa postura na vida do filho de vocês
Gostou do resultado? Compartilhe!
Sabota sem perceber
Sabota sem perceber
Aparentemente, você sabota o par sem ter uma percepção muito clara disso. Na prática, prefere deixá-lo em segundo plano. Mesmo consultando-o, gosta de estar na posição de controle, dando a última palavra. Segundo o psicólogo Rogério Barros Terto, vale rever essa postura, em benefício do filho. "O primeiro passo é estar consciente desse comportamento e, a partir daí, procurar mudar as atitudes. As recaídas vão existir, mas é importante que ambos possam tomar decisões a respeito da vida do filho e que participem do dia a dia dele", diz
Gostou do resultado? Compartilhe!
Não sabota, divide
Não sabota, divide
Suas respostas sugerem que você nem sempre concorda com o par sobre a melhor decisão a ser tomada no que diz respeito ao filho de vocês. Mas, mesmo em situações delicadas, opta por respeitar o posicionamento dele e, diante da criança ou adolescente, faz valer um determinado ponto de vista. Segundo o psicólogo Rogério Barros Terto, essa troca é saudável e deve ser mantida, mesmo em condições adversas. "Se, em uma determinada situação, o pai ou a mãe precisa agir e não pode conversar com o par antes, um precisa passar ao outro o que foi decidido e explicar o porquê da decisão. Ambos devem respeitar e manter o que foi combinado", diz
Gostou do resultado? Compartilhe!
Não sabota, influencia
Não sabota, influencia
Aparentemente, você tenta incluir e consultar o par antes de tomar decisões importantes relacionadas ao filho de vocês. Porém, ainda conta com uma certa indiferença por parte do outro. Embora seja impossível responsabilizar-se pela mudança do par, tentar despertá-lo para as funções inerentes ao seu papel na família é algo fundamental. "Uma relação positiva entre pai e mãe ocorre quando as funções que eles exercem são complementares e estão alinhadas", diz o psicólogo Rogério Barros Terto
Gostou do resultado? Compartilhe!
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.