1930

Para polir pisos encerados, antes se usava o escovão: uma pesada ferramenta equipada com cerdas na base. Na década de 30 a enceradeira veio para fazer donas de casa mais felizes. E crianças também: qual pivete do passado não deu uma volta neste "carrinho" maravilhoso? Mas foi nos anos 40 que o eletrodoméstico se popularizou. A partir de 1950, a produção e o consumo do aparelho ganharam ainda mais fôlego

Década de 60

No Brasil, até os anos 60 quem cuidava do gramado suava a camisa: os cortadores eram manuais e muito pesados. A tecnologia foi criada em meados da década de 50, pela Black&Decker, mas só foi chegou ao mercado nacional quase 10 anos depois. Os jardineiros de plantão agradecem até hoje

Década de 80

Entre o final dos anos 60 e início dos 70, os videocassetes começaram a ser desenvolvidos por marcas como a Sony. No Brasil, a primeira empresa a fabricar os aparelhos para o uso doméstico foi a Sharp, em 1982. Era esperado que 50 mil unidades fossem vendidas ao custo de Cr$ 390 mil (o equivalente a R$ 141, uma fortuna na época). Em 1981, mais de 1,25 milhão de equipamentos de diversas marcas foram consumidos no país. Em 1987, a Semp lançou o primeiro equipamento com quatro cabeças do mercado

1972

A primeira transmissão oficial em cores foi feita em 1972 e a novela colorida pioneira a ir ao ar foi "O Bem Amado" (1973), de Dias Gomes. Paralelamente, a Semp desenvolvia a tecnologia para os aparelhos e fabricava o primeiro monitor colorido nacional (a marca já havia lançado em 1951, o 1º televisor preto e branco do país). Antes dos anos 80, quase todo mundo fazia "ginástica" para ver TV: era preciso levantar para trocar os canais, já que os controles remotos nem pensavam em existir

1990-2000

A máquina de escrever foi a queridinha do "home office" por muitos anos e perdeu espaço para os computadores entre 1990 e 2000. Havia modelos de máquinas portáteis e as elétricas eram um luxo. O equipamento foi lançado em 1867 e nasceu (oficialmente) pelas mãos do norte-americano Christopher Latham Sholes (1819-90). O primeiro modelo pessoal foi o Apple I (1976), criado por Steve Jobs. Em 1981, a IMB lança o PC com sistema operacional MS-DOS. Na década seguinte, os Pentium ganham o mercado e se popularizam, mas é no início dos anos 2000 com a expansão da internet, que essas máquinas "espertas" entraram de vez na casa dos brasileiros. Em 2016, segundo o IBGE, metade dos habitantes do país está conectada à rede.

Hoje existe uma infinidade de produtos para deixar as roupas lisinhas -steamers e ferros a vapor estão em grande parte das casas. Mas, nem sempre foi assim: o ferro de passar já foi movido à brasa e até a óleo. O primeiro modelo elétrico surgiu em 1882 e foi patenteado pelo norte-americano Henry W. Seely (1861-1943). No Brasil, esta belezinha demorou algumas décadas para se popularizar e ganhou fôlego a partir da década de 50. Mas só em 1967, a GE lançou um dos primeiros modelos nacionais a vapor.

1984

Na era em que nem se sonhava com os celulares, a secretária eletrônica era a vedete dos recados. Ligado aos telefones domésticos das casas mais abastadas, o aparelho servia para guardar as mensagens telefônicas. O equipamento foi desenvolvido no início do século passado pelo dinamarquês Valdemar Poulsen (1869-1942). No Brasil, a CCE foi a pioneira na fabricação do produto, em 1984.

1982

O declínio do reino do vinil começou em 1982, quando a Sony e a Philips desenvolveram a tecnologia para o Compact Disc, nosso bom e velho CD, que prometia um som puro e cristalino, sem os chiados dos LPs. Logo depois, os aparelhos domésticos surgiram e ganharam as lojas entre o final da década de 80 e início de 90. Os mini systems (anos 90) foram diminuindo de tamanho com o tempo, mas não perderam o lugar de honra na sala -até que as mídias "micro" como os pen-drives e os celulares acabaram por roubar parte deste espaço

1970

Antes do email veio... o fax! Ele começou a ser produzido em larga escala no Japão na década de 70. Nesta época, os primeiros aparelhos que chegaram ao Brasil vinham na mala de gente que curtia equipamentos tecnológicos. Ou para equipar grandes empresas, vendidos a preço de ouro. A Panasonic foi uma das fábricas pioneiras na produção do aparelho no país.

Anos 50

Chuveiros a gás, banho de banheira (ou canequinha) e até água aquecida por serpentina ligada ao fogão à lenha. Estes são alguns dos antecessores do chuveiro elétrico. No país, os modelos alimentados pela eletricidade só começaram a ser desenvolvidos depois da Segunda Guerra e foram patenteados pela empresa Lorenzetti na década de 50. Hoje, dá pra cantar muito sob a ducha: há modelos supermodernos com cromoterapia, sistemas para a economia de água e as maravilhosas cabines com jatos por todos os lados