Stephanie comanda uma marca de produtos eróticos que mira no prazer feminino, um negócio de alcance internacional. Marcela é chef de um espaço gastronômico que proporciona experiências únicas ao paladar em Montevidéu, no Uruguai. Viviane desenvolveu uma plataforma digital que liga médicos e pacientes em busca de tratamento alternativo. Apesar de empreenderem em ramos completamente distintos, o sucesso dessas mulheres carrega algo em comum: a Cannabis.
Mesmo com o cenário conservador brasileiro, elas estão se destacando. Maconha sempre foi tabu e, mesmo depois de a Anvisa ter liberado há pouco mais de um ano a venda de produtos medicinais à base de canabidiol, é lento o debate da descriminalização. No Senado e na Câmara projetos são engavetados e poucos são os políticos que se arriscam a tocar no assunto de maneira incisiva com receio de queimar sua imagem pública até a última ponta.
E olha que as estimativas em torno do negócio são lucrativas. Segundo relatório da consultoria New Frontier Data em parceria com a The Green Hub - uma aceleradora brasileira de startups de Cannabis - entre 2020 e 2023 o Brasil poderia movimentar até R$ 4,6 bilhões nesse nicho.
Aqui, Stephanie, Marcela e Viviane falaram sobre suas jornadas e de como enfrentaram o preconceito e o machismo para se tornarem rainhas de seus próprios mundos.