Meninas de pompom, com uniformes coloridos e minissaia, cantando gritos de guerra para o time da escola, e superpopulares no ensino médio. Quase todo mundo tem alguma referência assim sobre líderes de torcida, uma cortesia das séries e filmes americanos que vimos a vida toda.
E não é apenas o imaginário coletivo que está repleto de histórias dessas inatas torcedoras: elas existem também na vida real e aqui no Brasil. Universa foi conhecer esse mundo, muito menos glamouroso e mais suado que o da Sessão da Tarde, e entender quem são os praticantes desse esporte em que -- surpresa -- não há só mulheres.
A modalidade é nova no Brasil -- não há consenso, mas estima-se que tenha começado a ser praticada por aqui entre 2006 e 2009, crescido a partir de 2012 e sofrido um boom depois de 2016. Ainda são novos, também, os campeonatos -- pois é, as cheerleaders não são apenas coadjuvantes de esportes tido como maiores, como têm, também, suas próprias competições.
Assim, entender logo de cara todas as vertentes do esporte é difícil, até porque não há regulamento oficial. Nesse panorama de grande crescimento, quem até poucos anos atrás estava começando, hoje pode estar treinando uma equipe.