As mulheres são maioria no Brasil e chegam a quase 52% da população. Mas elas estão atrás dos homens quando se trata da taxa de ocupação. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de mulheres com trabalho (formal ou não) era 46,2% em 2019, enquanto entre os homens, era de 64,8%. Com o início da pandemia de covid-19, que afetou sobremaneira a população feminina, a taxa de ocupação entre elas caiu para 39,7% em 2020 - entre os homens, a queda foi para 58,1%. Dados do IBGE de 2019 também mostram que as mulheres ganham 23% a menos do que os homens em cargos operacionais de mesmo nível.
Mudar estatísticas como essas está no radar de três finalistas do Prêmio Inspiradoras 2022 que trabalham para diminuir a desigualdade e dar mais autonomia para as mulheres. Uma delas é Amanda Oliveira, empreendedora social que fundou um instituto em São José do Rio Preto (SP) e desenvolve ações para empoderar meninas e mulheres por meio do trabalho e da educação. A outra é a especialista em RH Bia Diniz, criadora de uma organização sem fins lucrativos voltada para a empregabilidade feminina. A iniciativa que começou em São Paulo hoje atende mulheres de todo o país. Em Porto Alegre, a cientista Fernanda Staniscuaski lançou um movimento para apoiar mães nas ciências.
Conheça a seguir os detalhes dos trabalhos que desenvolvem. Ao final da reportagem, escolha a sua favorita e vote!