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Festival promovido pelo clube D-Edge leva 70 DJs ao Estádio do Canindé

Divulgação
Imagem: Divulgação

Lígia Nogueira

Colaboração para o UOL, em São Paulo

06/04/2018 04h00

No início dos anos 2000, quando a cena underground ainda tomava forma no país, o D-Edge abria as portas na Barra Funda para receber um público sedento por novidades. A escalação caprichada de DJs tanto nacionais quanto internacionais fez com que o clube conquistasse um lugar entre os melhores do mundo. Em comemoração aos 18 anos de história (contados a partir da inauguração da casa em Campo Grande, MS), a primeira edição do D-Edge Festival vai reunir 22 DJs internacionais e 48 nomes nacionais distribuídos em seis pistas para 24 horas de música no Estádio do Canindé, a partir das 16h de sábado (14).

Entre os convidados estão profissionais que se apresentam no clube desde o primeiro ano de vida, como os brasileiros Mau Mau, Anderson Noise, Marky e Renato Cohen, e atrações internacionais, como DJ 3000 e Ryan Elliott (EUA), Giorgia Angiuli (Itália), La Fleur (Suécia), Stephan Bodzin (Alemanha), Mark Broom e SLAM (Reino Unido), sendo 80% deles inéditos no Brasil. "A ideia era equilibrar o line-up entre os gêneros musicais – techno, house, tech house, minimal e progressivo – e buscar nomes que fazem parte do DNA do D-Edge", diz o criador da casa, Renato Ratier, que também atua como DJ, produtor e empresário. Além de sócio-proprietário e DJ residente do clube Warung, em Santa Catarina, e do Holzmarkt, em Berlim, ele comanda desde 2015 a grife Ratier e o restaurante Bossa, em São Paulo.

Renato Ratier - Divulgação - Divulgação
Renato Ratier
Imagem: Divulgação

Para a jornalista e DJ Claudia Assef, o clube, que já foi premiado por publicações como a DJ MAG inglesa como "Melhor Pista para DJs Internacionais", sempre se destacou pelo investimento em nomes importantes da cena e pelo sistema de som impecável. "Acho louvável que ele se mantenha até hoje com uma programação muito firme e que nunca deixou de ser interessante, inovadora e de qualidade", diz a autora do livro "Todo DJ Já Sambou – A História do Disc-Jóquei no Brasil". "Acabou virando um point para os DJs, inclusive. Os gringos sempre gostaram de se apresentar no D-Edge e citam a casa como um dos lugares mais legais para tocar."

O artista carioca Muti Randolph, que assina a identidade visual e a iluminação do D-Edge desde o princípio, é o responsável pelo conceito de design do festival. "O público pode esperar o máximo em tecnologia", diz Ratier, adiantando que a festa deve se tornar um evento anual em São Paulo e, ainda, conquistar outros territórios. "Acredito que em breve poderemos fechar parcerias para levar nosso conceito para a América Latina e a Europa."

Vai lá:

D-Edge Festival.
Quando: Sábado (14), a partir das 16h
Onde: Estádio do Canindé. Av. Pres. Castelo Branco (Marginal Tietê), altura do número 3700
Quanto: R$ 200. Estudantes e quem doar um livro em boas condições ou 1 kg de alimento não perecível na porta do evento pagam meia-entrada (R$ 100)
Venda de ingressos: www.ingresse.com/d-edgefestival
Informações: (11) 3665-9500 / www.dedgefestival.com

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