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Dez curiosidades da noite europeia que podem decepcionar os festeiros

Luiza Sahd

Colaboração para o Urban Taste, em Madri

24/09/2018 04h00

Seu último final de semana foi um saco? Você não aguenta mais ver as mesmas pessoas nos mesmos bares? Ouvir as mesmas músicas nas mesmas festas? Talvez seja cedo para se queixar demais.

Quem conhece a "night" da Europa sabe que tem muito rolê correto, mas é cada surpresa desagradável no pacote… Conheça algumas curiosidades sobre a noite do lado de lá do Atlântico e escolha com sabedoria o seu próximo destino.

Pontualidade

Balada não rima com controle, sisudez e pontualidade, mas o brasileirinho que ama um esquenta e está acostumado a chegar aos shows com pelo menos meia horinha de atraso (porque sabe que ali vai atrasar também) vai perder muitos "meios shows" na gringa.

Todo Carnaval tem seu fim

Outro forte motivo para não enrolar na hora de sair em terras europeias é que, quando a festa acaba, a organização acende a luz na cara dos foliões remanescentes na pista.

Cuidado com o sarcasmo

Os europeus têm senso de humor, mas não se parece muito com o nosso. Ao fazer piadas, preste atenção se o interlocutor não achou que você estava falando de maneira literal sobre algo que era para ser zoeira.

Pegação: uma palavra muito forte

Por falar em Carnaval, é bom se despedir do clima de paquera e azaração malemolente antes de fazer as malas. A depender do país, o flerte é lento e pode levar sabe Deus quantos cafés até um beijo de verdade.

Sujeira ou glamour?

Você que diz amar um bar sujinho pode acabar se chocando com o excesso de sujeira na Península Ibérica, onde uma quantidade considerável de bares antigos considera sinal de prestígio ter montanhas de guardanapos amassados no chão. Isso demonstra, em tese, que um monte de gente comeu por lá e gostou.

Beber na rua: um risco

Antes de sair por aí abrindo uma cervejinha gelada na rua, é bom verificar as leis locais. Em muitas zonas da Europa, mesmo que você seja maior de idade e vacinado, beber na rua é crime e pode render multas de até quatro dígitos.

Bons drinques

Se você curte drinques elaborados, saiba que eles custam os olhos da cara na maioria das discotecas estrangeiras. Em muitos casos, nem ser rico adianta: o pessoal tem um menu de destilados para serem tomados puros ou com refrigerante. Nada de capricho.

E o cigarrinho de artista?

Se pensa em visitar um país onde a maconha é legalizada, cuidado com as regras, de novo. Geralmente, o consumo só é permitido em casa ou clubes específicos. Quem fuma na rua também pode ser surpreendido por agentes da lei à paisana.

Por falar em cigarro

Se você fuma cigarro (o normal), é bom adicionar o item na mala. Há cidades europeias, como Londres, em que o maço pode custar até 12 libras (aproximadamente 60 reais!).

Papo de trabalho? Caído

Aqui vai uma dica especial para paulistanos (já que costumamos falar de trabalho fora desse ambiente): puxar papo sobre trampo vai contra a visão europeia de diversão. Em geral, as pessoas falam sobre o que gostam de fazer, o que acham da cidade, sobre o último verão e até de política. De trabalho, jamais.

Por um lado, pode ser desconcertante no começo. Depois, é uma agradável surpresa.

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