O gin tônica continua ótimo nesta receita com jiló e capim santo
Numa esquina tradicionalmente movimentada em Pinheiros, na capital paulista, o Pirajá é mais conhecido pelos chopes, a boa seleção de cachaças e as caipirinhas com sabores diferentes que agitam a happy hour. Agora, com o desenvolvimento da coquetelaria, o bar aposta em drinques mais autorais, como o Gin-ló Tônica, que combina o amargor do jiló desidratado com o perfume do capim santo fresco, mais uma boa dose de gin e água tônica de qualidade.
Vale provar a novidade, mas sem deixar de lado as caipirinhas já famosas no boteco de alma carioca, que completou duas décadas neste ano. "Esse drinque bem brasileiro é o grande forte do Pirajá, com frutas da estação e misturas diferentes", diz Wellington Castro, que comanda as operações em todas as unidades da casa (são quatro, fora a de Pinheiros, mais o bar Original, também do grupo). "Com a grande onda de clientes pedindo gin, apostamos nesse autoral que falasse com a linguagem de botequim. Por isso usamos o jiló, que é um produto que a gente serve de várias maneiras", afirma ele. "Ele traz um amarguinho para o gin tônica, acrescentando uma camada de sabor, complementada pelos aromas do capim santo".
Com foco em ingredientes frescos e sabores brasileiros, a seção de caipirinhas é marcada pelo uso de frutas sazonais. A Jabuti, por exemplo, leva jabuticaba, limão-siciliano e capim-santo, e a Serra do Mar é feita com cambuci, uma fruta ácida típica da Mata Atlântica, perfumada com limão-cravo e manjericão. Agora, chega ao menu também a Clareou, com limão-cravo, tangerina, limão-siciliano e rapadura amarela, em referência à música de mesmo nome de Moacyr Luz.
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No almoço, o forte são os pratos executivos, bem servidos, com saladinha, pratos típicos de botequim carioca e sobremesa. A milanesinha no capricho faz sucesso e acompanha arroz, feijão preto e batata chips. Para a happy hour, vale dividir os petiscos clássicos, como os croquetes de costela, as boas coxinhas, empadinhas e pasteis ou o carro-chefe da casa, o bolinho carioca, feito com abóbora e carne seca. Para apetites maiores, os "filés de ouro" são os mais indicados, como o filé à Oswaldo Aranha, tradição da Lapa carioca, coberto com alho frito e servido com arroz branco, farofa e batata portuguesa.
Para calibrar a glicose após os drinques, o bolinho de estudante, feito com tapioca e coco com canela e açúcar, servido quentinho, é uma das apostas, assim como o tradicional pudim de leite e o brigadeiro de colher.
Aprenda a fazer
Gin-ló Tônica, do Pirajá
Ingredientes:
50 ml de gin
150 ml de água tônica
3 rodelas de jiló desidratado
1 talo de capim santo macerado
Pedras de gelo a gosto
Modo de preparo:
Coloque o gin e a tônica em um copo com pedras de gelo. Finalize com o jiló desidratado e decore com o ramo de capim santo macerado.
Dica para fazer o jiló: disponha fatias bem finas numa assadeira, sobre papel-manteiga ou alumínio, e asse no forno baixo, a cerca de 90ºC, por 2 horas. Deixe esfriar antes de guarnecer o drinque.
Vai lá
Pirajá
Av. Brigadeiro Faria Lima, 64, Pinheiros, São Paulo – SP
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