Passagens a R$ 28 mil: na Europa, trem de luxo parece um hotel; veja
Viajar de trem é uma maneira prática e, geralmente, confortável de desbravar a Europa. Porém, para quem realmente gosta de sofisticação (e tem a conta bancária cheia), há, no Velho Continente, um serviço ferroviário que lembra um hotel cinco estrelas.
Trata-se do Venice Simplon-Orient-Express, com passagens que custam mais de R$ 28 mil.
O trem realiza jornadas entre diversas grandes cidades europeias (como Londres, Paris, Viena e Budapeste) e é famoso por oferecer um ambiente de extremo requinte para seus clientes.
Com capacidade para 179 passageiros, o veículo conta com cabines de ambiente vintage, estrutura com estilo art déco, três restaurantes de alta gastronomia, um bar de champanhe e um piano bar.
O ambiente do restaurante Côte d'Azur é especialmente bonito, decorado com painéis de vidro da conceituada marca francesa Lalique.
Entre as acomodações a bordo, o destaque fica com as três Grand Suites, espécies de suítes presidenciais do trem: o bilhete de cada um destes espaços custa, atualmente, a partir de 6.200 libras esterlinas (aproximadamente R$ 28.900) para uma viagem entre Veneza, na Itália, e Londres, na Inglaterra.
Uma delas se chama Istanbul Suite e tem uma decoração que remete à maior das cidades da Turquia, com parede de madeira talhada à mão e tecidos bordados parecidos com os vendidos no Grande Bazar de Istambul.
A Venice Suite, por sua vez, abriga um design inspirado no barroco italiano e na arte do Renascimento. E a Paris Suite tem atmosfera relacionada à elegância da arquitetura da capital francesa.
Os hóspedes destas acomodações ainda ganham champanhe à vontade durante a jornada.
Muita história
Além de luxo, este trem oferece muita história para os passageiros. Seu nome remete ao lendário Orient Express, serviço ferroviário inaugurado em 1883 para conectar Paris a Constantinopla (hoje Istambul, na Turquia).
Os vagões usados no Venice Simplon-Orient-Express, por sua vez, são dos anos 1920 e 1930. De acordo com a Belmond, empresa responsável pela operação do trem, estes compartimentos fizeram parte de outras históricas linhas ferroviárias.
Em 1929, o vagão número 3309, por exemplo, que fazia parte do Orient Express original, ficou preso na neve por 10 dias, a cerca de 100km de Istambul. Este incidente teria inspirado a história do famoso livro "Assassinato no Expresso Oriente", de Agatha Christie.
Já o vagão 3544 trabalhou para a linha Pyrenees Cote d'Argent Express e ficou parado na cidade Limoges, na França, durante a Segunda Guerra Mundial: nesta época, ele foi usado como bordel.
E o vagão 3552, que serviu a linha Pyrenees Cote d'Argent Express nos anos 1930, chegou a ser usado como um hotel em Lyon, na França.
Para mais informações sobre as próximas viagens o trem, acesse: www.belmond.com/trains/europe/venice-simplon-orient-express/
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