Não se dê mal: como evitar erros que viajantes novatos costumam cometer
É muito fácil se dar mal em viagens, principalmente nas internacionais.
Ao sair de casa para ir até um lugar desconhecido, longínquo e com costumes particulares, o turista está sujeito a passar pelos mais diversos tipos de perrengues.
Se a pessoa for viajante inexperiente, então, estes riscos se potencializam.
Está começando sua vida no mundo do turismo neste momento e quer fugir de problemas e frustrações durante sua próxima jornada?
A seguir, veja como evitar erros que viajantes novatos cometem frequentemente.
Comportamentos são diferentes
Muitos brasileiros se assustam (ou se ofendem) ao visitar países estrangeiros e não encontrar, entre a população nativa destes locais, o mesmo comportamento cálido e amigável (e até higiênico) típico do território verde e amarelo.
Em restaurantes de países como França, Itália e Inglaterra, é comum ser servido por garçons rudes e que parecem não dar a mínima para o cliente.
Já em nações como Japão, Nova Zelândia e Áustria, grande parte da população é mais reservada (e, em um primeiro momento, não fará o turista se sentir extremamente acolhido).
E o que dizer da Índia, onde as pessoas comem com a mão e cremam mortos na beira do rio (na foto)?
O segredo é não se frustrar ou se horrorizar com estas atitudes ou hábitos e aceitar que lidar com choques culturais faz parte da graça de viajar.
Não tente ver tudo de uma só vez
É normal que as pessoas tentem conhecer o máximo de cidades possíveis durante uma viagem de férias.
Na Europa, há gente que tenta pisar em praticamente um novo país a cada dia de viagem.
Mas isso não é muito eficiente: ao realizar os passeios com pressa, você provavelmente irá se estressar e não aproveitará tudo o que o lugar visitado pode oferecer.
Cidades como Roma, Paris, Londres e Nova York, por exemplo, precisam, cada uma, de pelo menos cinco dias para serem devidamente saboreadas.
Vá com calma e, se não der tempo para ver todos os locais desejados, use este fato como motivação para a realização de uma próxima viagem.
Faça um roteiro flexível
Planejamento é imprescindível em qualquer viagem.
Saber, de antemão, o que e quando visitar no destino de férias ajuda, e muito, a vida do turista.
Mas, ao mesmo tempo, vale a pena manter a agenda com lacunas para o inesperado e para o improviso. Tente não deixar o dia completamente programado com horários de visitas a museus, igrejas, restaurantes e afins.
Ao desbravar grandes cidades do mundo, por exemplo, você com certeza irá se deparar com alguma obra arquitetônica desconhecida ou um evento cultural inesperado que se mostrarão atraentes. Tenha flexibilidade para fugir um pouco de roteiros preestabelecidos.
Primeiro mundo não é tão seguro
Engana-se o brasileiro que pensa que países do primeiro mundo são completamente seguros.
Não faltam sorrateiros batedores de carteira (e de outros objetos de valor, como celulares) em locais como Paris (na França), Barcelona (Espanha) e Lisboa (Portugal).
Metrópoles dos Estados Unidos, por sua vez, têm áreas violentas que podem deixar o turista vulnerável a assaltos e outros tipos de agressão.
Não importa onde você esteja, sempre fique ligado em seus pertences ao sair na rua. Você pode perdê-los em um piscar de olhos.
Custo-benefício do hotel
No quesito hospedagem, custo-benefício é importantíssimo.
Se você é aquele turista que irá viajar com baixo orçamento, não reserve o hotel ou hostel mais barato que encontrar na internet.
Às vezes, vale a pena pagar um pouco mais para ficar em um estabelecimento minimamente confortável (o que irá ajudar a repor as energias para o dia seguinte) e, principalmente, bem localizado.
Afinal, nada melhor do que acordar e se ver próximo das principais atrações turísticas do destino que você está visitando.
Dormir em lugares afastados fará você perder o precioso tempo da sua viagem com locomoções.
Itens proibidos na bagagem de mão
Nem todo viajante novato sabe que existem itens que não podem ser carregados na bagagem de mão, aquela que o turista carrega consigo para dentro da aeronave.
Entre eles estão objetos cortantes e pontiagudos.
Em diversos países do mundo, também estão proibidos frascos contendo líquidos cuja capacidade seja maior do que 100 ml.
Para saber especificamente o que pode ser levado na bagagem de mão de seu voo, sempre consulte o site de sua companhia aérea.
Sem objetos de valor na bagagem despachada
Nunca coloque itens de valor (como dinheiro, joias ou notebooks) na bagagem a ser despachada no balcão do aeroporto.
Extravio de malas é algo que ocorre com frequência durante voos no mundo inteiro. E, não raro, há casos de bagagens despachadas que são abertas e roubadas durante seu trajeto até o aeroporto de destino.
Sempre leve pertences valiosos na bagagem de mão.
Não exagere no tamanho ou peso da mala
Coloque apenas o essencial em suas bagagens.
Viajar leve é viajar livre. Acredite: é muito chato ficar carregando malas pesadas pra lá e pra cá em aeroportos, estações de trem e nas ruas do destino visitado.
E uma mala extremamente lotada (ou muito grande) pode dar prejuízo ao viajante: as companhias aéreas impõem limites para o peso e a quantidade de bagagens que o cliente pode despachar (isso varia de acordo com o voo e a tarifa da passagem). Excedentes geram cobranças extras para o passageiro.
Consulte os limites de transporte de bagagens incluídos no seu bilhete aéreo.
Varie as formas de pagamento
Não dê prioridade apenas para o dinheiro vivo como meio de pagamento em uma viagem internacional.
Apesar de ser mais prático para comprar miudezas no dia a dia, o dinheiro vivo tem seu risco: se você for roubado, o prejuízo será enorme (e pode até acabar com a viagem).
Em uma jornada para fora do Brasil, leve também um cartão de crédito (com autorização para realizar compras no exterior), cartão de débito ou um "travel money" (cartão que o turista carrega com dinheiro e que, lá fora, pode ser usado em compras e saques em caixas eletrônicos, em moeda local).
O imposto para a utilização destes cartões é alto, mas, caso eles sejam furtados ou perdidos, o cliente só precisa bloqueá-los. O prejuízo, provavelmente, será menor.
Alta e baixa temporadas
É fundamental saber se, na época de sua viagem, será alta temporada de turismo no destino que você irá visitar.
Em julho e agosto, por exemplo, cidades e praias da Europa ficam apinhadas de turistas, sedentos por aproveitar o calor do verão.
Muitas pessoas desavisadas, entretanto, não sabem que, nesta época, preços de estadia e alimentação aumentam exponencialmente (e as filas para entrar em museus e monumentos históricos são gigantescas).
A baixa temporada, entretanto, pode coincidir com condições climáticas hostis, como frio intenso.
Se houver flexibilidade, vale a pena viajar para os destinos um pouco antes ou logo depois do pico da alta temporada. Será maior a possibilidade de encontrar um bom clima aliado a preços mais justos.
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