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Edimburgo, na Escócia, é destino que todo fã de Harry Potter deve conhecer

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Imagem: Unsplash

Andrea Miramontes

Colaboração para o UOL

11/10/2019 04h00

Em 1993, quando J.K. Rowling se mudou para Edimburgo, na Escócia, sua vida estava um caos. Sem dinheiro, com um bebê no colo e recém-separada de um marido violento, ela não tinha nem onde morar.

A exemplo de muitos outros escritores famosos, as vielas medievais, cafés e até em um cemitério da cidade inspiraram Rowling e a fizeram colocar em prática a produção dos livros da saga que a tornaria uma das pessoas mais ricas do mundo, segundo a revista "Forbes". Nascia Harry Potter.

Conheça os pontos históricos para seguir os caminhos do bruxo e relembrar passagens dos livros:

Primeiro e último livro

A cafeteria The Elephant House costuma acumular filas para quem quer se sentar. Foi um dos lugares que Rowling usou para escrever o primeiro livro do bruxinho. Oficialmente, ele não nasceu lá, mas na porta pode-se ver a placa como "lugar de nascimento de Harry Potter" - antes, Rowling escrevia na cafeteria Nicholson, que mudou o nome para Spoon.

The Elephant House - Andrea Miramontes - Andrea Miramontes
The Elephant House
Imagem: Andrea Miramontes

No Elephant House, a escritora costumava se sentar em uma mesa com vista para o Castelo de Edimburgo e o cemitério de Greyfriars, uma de suas inspirações.

Castelo de Edimburgo - Unsplash - Unsplash
Castelo de Edimburgo
Imagem: Unsplash

Já o último livro foi finalizado com muito glamour. Rica e famosa, Rowling escolheu a penthouse do icônico hotel Balmoral, com vista para toda a cidade antiga.

O hotel de 1902 é um dos mais cobiçados de Edimburgo. A suíte alugada pela escritora virou atração, muito desejada por noivas, que usam o espaço para se arrumar com as madrinhas e como destino de lua de mel.

hotel Balmoral - Divulgação - Divulgação
Hotel Balmoral
Imagem: Divulgação

Diagon Alley e lojas de magia

Topar com o Diagon Alley, na Old Town, é uma experiência que impressiona, justamente pela semelhança da realidade com a ficção. O Beco Diagonal foi inspirado na Victoria Street.

Diagon Alley - Andrea Miramontes - Andrea Miramontes
Diagon Alley
Imagem: Andrea Miramontes

Casas medievais viraram cafés charmosos, livrarias e lojinhas dedicadas à bruxaria, muitas delas inspiradas em Harry Potter.

Museum Context - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Museum Context
Imagem: Reprodução/Facebook

Deixe um tempo para entrar nas lojas, em especial na Museum Context. É possível encontrar varinhas mágicas, caixas de "feijões mágicos de todos os sabores", uniformes, penduricalhos e pelúcias fofas como de Edwiges, a coruja do bruxo. Fãs enlouquecem.

Nomes nos túmulos e escola de magia

Das lápides do cemitério Greyfriars Kirkyard, que data do século 16, Rowling tirou alguns nomes de personagens dos livros. Um passeio bem exótico é caminhar entre os túmulos para descobrir onde está cada nome.

Cemitério de Greyfriars - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Cemitério de Greyfriars
Imagem: Reprodução/Facebook

Ao explorar o cemitério, você pode encontrar a lápide "daquele que não deve ser nomeado". Uma pessoa chamada Tom Riddle, nome de Lord Voldemort, está enterrada lá.

Também é possível topar com os nomes de Elizabeth Moodie (inspiração para Mad-Eye Moody) e William McGonagall, que deu a ideia de nome para a professora Minerva McGonagall.

Ali do lado do cemitério está a tradicional George Heriot's School, de 1628. O lugar é conhecido como inspiração para a escola de bruxaria Hogwarts.

George Heriot's School - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
George Heriot's School
Imagem: Reprodução/Facebook

Embora Rowling nunca tenha confirmado que se baseou nela, as semelhanças são enormes. Vão desde as torres da arquitetura medieval até o sistema de ensino.

O método de incentivo aos alunos da escola de Edimburgo funciona exatamente como o de Hogwarts. Todos os anos, turmas de cores diferentes acumulam pontos, como acontece com Grifinória, Corvinal, Lufa-Lufa e Sonserina.