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Sete hábitos apoiados pela ciência que aumentam a longevidade

Longevidade não é apenas sobre viver muito. É sobre aumentar a expectativa de vida, porém com saúde e independência.

Nos últimos anos os cientistas vêm estudando arduamente os processos que levam ao envelhecimento e meios de controlá-los. Não é possível impedir o processo, mas o objetivo é encontrar meios de envelhecer com saúde.

Para entender o que leva algumas pessoas a viver mais, os cientistas avaliam especialmente os centenários, pessoas que passaram dos cem anos e seguem bem. Os estudos têm revelado algumas coisas que esses idosos têm em comum.

Na última semana, durante o evento Fórum Longevidade 360, promovido pela farmacêutica GSK, especialistas no tema insistiram em diversos painéis do evento sobre o impacto do estilo de vida nesses centenários. Sim, a genética tem um papel importante, e os geneticistas estão identificando os genes que atuam na longevidade.

Mas todos são unânimes ao afirmar que a genética não é destino, o que a gente faz com o corpo e a mente têm relação direta com esse processo de envelhecimento bem-sucedido. Segundo a bióloga e geneticista Mayana Zatz, até risadas e paixão influenciam na longevidade.

Confira aqui sete hábitos de vida dos centenários que a ciência vem mostrando que realmente impactam no nosso tempo e qualidade de vida. A gente pode colocar em prática hoje para viver mais e melhor.

1. Movimento

Além de todo o benefício para a saúde, as pessoas se sentem até 20 anos mais jovens quando fazem atividade física regular. Uma pessoa de 80 que pratica exercícios, por exemplo, se sente com 60.

2. Nutrição

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Imagem: iStock

Não tem como pensar em saúde sem cuidar da alimentação. E adotar a dieta mediterrânea, baseada em proteínas e vegetais, é a melhor escolha.

A combinação de peixes, carnes magras, pratos coloridos cheios de vegetais e frutas da estação, castanhas, azeite de oliva (gorduras benéficas) é comprovadamente benéfica para aumento da expectativa de vida. Até mesmo na saúde dos olhos a dieta mediterrânea tem impacto, como mostram estudos.

3. Controle do estresse

Investir em meditação, técnicas de respiração, o que a gente puder fazer para controlar esse grande mal dos nossos tempos, vale a pena fazer. O estresse tem relação direta com o surgimento de doenças crônicas e envelhecimento precoce.

4. Evitar substâncias tóxicas

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Tirar o cigarro e reduzir o álcool da nossa vida ao máximo. Sim, existem alguns estudos que mostram que uma taça de vinho pode fazer bem, mas estão começando a ser questionados. O ideal, segundo especialistas, é reduzir o álcool ao máximo.

5. Relações positivas

Manter elo forte com a família, conviver com os amigos. Sim, isso pode aumentar a longevidade. As relações humanas aumentam a longevidade. Não por menos a gente vê aquelas imagens de cidades na Itália e outros lugares chamados de "blue zones", com maior número de centenários do mundo, com idosos sentados na rua conversando com amigos. Isso traz mais anos de vida.

6. Espiritualidade

Estudos também indicam que até a fé e a religião podem impactar na qualidade de vida no envelhecimento. Não se sabe ainda por que, mas especula-se que pessoas com fé tem menos estresse, convivem com pessoas nas suas igrejas e templos, gerando um senso de comunidade, e as pessoas também cuidariam melhor da saúde.

7. Risada e paixão

Segundo a cientista Mayana Zatz, rir e sentir paixão, por pessoas e pelo que faz, também afeta a longevidade. Porque a gente tem que cuidar do corpo, mas também da mente, e longevidade é alcançada por meio de um cuidado integral.

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Referências:

1. HE, C. et al. Exercise-induced BCL2-regulated autophagy is required for muscle glucose homeostasis. Nature, v. 481, n. 7382, p. 511-515, 18 jan. 2012. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22258505/

2. Redução de 41% de degeneração macular. Merle BM et al.,Ophthalmology. 2018. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30118645/; Redução significante de mortalidade Zaslavsky et al., J Nutr GerontolGeriatr. 2018. Disponível em https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30114418/

3. ZIMMER, Z. et al. Spirituality, religiosity, aging and health in global perspective: A review. SSM-Population Health, v. 2, p. 373-381, 1 dez. 2016. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2352827316300179

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