7 coisas que fazem você gastar mais calorias na corrida do que no ciclismo
Para muitas pessoas, não é novidade que a corrida é uma atividade que exige mais fisicamente do que o ciclismo. Mas você sabia que, mesmo quando a percepção de esforço é igual nas duas modalidades, a frequência cardíaca e as calorias gastas no exercício feito na bike são menores?
Essa diferença deve-se principalmente à natureza dos movimentos e ao envolvimento muscular em cada atividade.
Embora também recrute bastante a musculatura das pernas, o ciclismo é uma atividade sem impacto e o corpo é sustentado pelo selim da bicicleta, o que reduz a demanda cardiovascular em comparação com a corrida. Como resultado, a frequência cardíaca tende a ser mais baixa para o mesmo nível de esforço percebido.
A queima de calorias no ciclismo geralmente menor em relação à corrida devido a vários fatores fisiológicos e mecânicos, os principais são:
1. Menor frequência cardíaca: como mencionado anteriormente, a frequência cardíaca tende a ser mais baixa no ciclismo do que na corrida para o mesmo nível de esforço percebido. A frequência cardíaca está diretamente relacionada à quantidade de energia que o corpo gasta; portanto, uma frequência cardíaca mais baixa geralmente significa menor queima calórica.
2. Suporte corporal: no ciclismo, o corpo é sustentado pela bicicleta, o que reduz a quantidade de trabalho que os músculos precisam fazer para estabilizar e manter o corpo em movimento. Isso diminui o esforço geral e, consequentemente, o gasto calórico.
3. Eficiência mecânica: o movimento de pedalada é mais eficiente do que a corrida. No ciclismo, o movimento das pernas é cíclico e fluido, com menos perda de energia a cada repetição. Na corrida, há mais trabalho de estabilização e impacto, o que aumenta o esforço necessário para se movimentar e, portanto, a queima de calorias.
4. Menor ativação muscular global: embora o ciclismo envolva as pernas de forma intensa, ele utiliza menos músculos do corpo do que a corrida. Correr exige esforço de vários grupos musculares, incluindo o abdome, a lombar, os ombros e os braços, o que contribui para um maior gasto calórico.
5. Resistência ao movimento: na corrida você está constantemente lutando contra a gravidade e o impacto do solo, o que exige mais energia. No ciclismo, especialmente em terreno plano ou descidas, a resistência ao movimento é menor, reduzindo a necessidade de gasto energético.
6. Resfriamento: no ciclismo, a alta velocidade e o vento ajudam a resfriar o corpo, reduzindo a necessidade de aumentar a frequência cardíaca para dissipar o calor. Já na corrida o corpo geralmente aquece mais rapidamente, o que pode elevar a frequência cardíaca.
7. Trabalho contínuo: na corrida seus músculos são exigidos o tempo todo, inclusive em descidas (apesar de o esforço ser um pouco menor). Já na bike é possível aproveitar as decidas e até mesmo o embalo no plano para ficar um tempo sem pedalar e se recuperar.
Em resumo, embora o ciclismo possa ser extenuante, ele geralmente resulta em uma menor queima calórica por unidade de tempo em comparação à corrida, devido à menor ativação muscular, menor impacto e uma eficiência mecânica maior.
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