Mariana Varella

Mariana Varella

Siga nas redes
Só para assinantesAssine UOL
Reportagem

Vacina contra a covid: quais são as orientações atuais?

O Ministério da Saúde anunciou ontem (31/10) que a imunização contra a covid-19 será incluída no Calendário Nacional de Vacinação a partir de 2024.

A recomendação vai priorizar crianças de seis meses a menores de 5 anos e os grupos com maior risco de desenvolver as formas graves da doença, como idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.

Falar sobre a vacinação contra a covid parece ultrapassado, mas a verdade é que muita gente se perdeu nas orientações sobre o esquema de vacinação.

Diante do aumento de casos e internações ocorrido em boa parte do Brasil nas últimas semanas, causado pela chegada de uma nova subvariante da ômicron, chamada de éris, as pessoas voltaram a se interessar pelo tema.

Desde o início da pandemia tem sido assim: quando uma nova variante ou subvariante do Sars-CoV-2 chega, os casos sobem e o assunto vacina volta às rodas de conversa e pesquisas na internet.
Agora, com boa parte da população vacinada ou com imunidade natural, a maioria das pessoas têm quadros mais leves da doença.

No entanto, para afastar o risco de complicações, é muito importante manter a vacinação em dia.

Estas são as orientações do Ministério da Saúde acerca da vacinação contra a infecção. Veja em qual situação você se encaixa:

Para a população geral acima de 18 anos:

Quem não se vacinou ou tomou apenas uma dose das vacinas monovalentes (CoronaVac, Janssen, Pfizer e AstraZeneca): você deve completar o esquema primário com duas doses das vacinas monovalentes. Isso porque todos os adultos devem completar esse esquema antes de receber os reforços;

Continua após a publicidade

Quem completou o esquema primário com duas doses e não tomou nenhum reforço: depois de 4 meses de ter completado o esquema primário, tome o reforço com a vacina bivalente da Pfizer, que protege contra a ômicron.

Quem completou o esquema primário e tomou uma ou duas doses de reforço com as vacinas monovalentes: depois de 4 meses da última dose da monovalente, tome o reforço com a bivalente.

Para imunocomprometidos com 12 anos ou mais:

Recomendação geral: fazer o esquema primário com três doses das vacinas monovalentes, com intervalo de 8 semanas entre elas, e um reforço com a bivalente da Pfizer após 4 meses da última dose da monovalente.

Quem não tomou nenhuma dose ou apenas uma dose do esquema primário de três doses: a pessoa está apta a receber uma dose da vacina bivalente após a segunda dose da vacina monovalente. A bivalente poderá ser utilizada para completar o esquema primário após o intervalo mínimo de 8 semanas depois da segunda dose da monovalente. A dose de reforço também poderá ser feita com a bivalente após 4 meses da última dose da bivalente.

Quem tomou duas, três ou quatro doses: pessoas que completaram o esquema primário ou já receberam uma ou duas doses de reforço podem tomar o reforço com a bivalente depois de 4 meses da última dose recebida.

Continua após a publicidade

Para as crianças e adolescentes, o esquema muda de acordo com a faixa etária:

Para crianças de seis meses a 4 anos: três doses da "Pfizer baby", que tem tampa vinho, com intervalos de quatro semanas entre as duas primeiras doses, e de oito semanas entre a segunda e a terceira.

Para crianças e adolescentes de 5 a 11 anos: duas doses da "Pfizer Ped", que tem tampa laranja, com intervalo de oito semanas, e um reforço quatro meses após a segunda dose, exclusivamente com a vacina "Pfizer Ped".

Para adolescentes 12 a 17 anos, inclusive gestantes e puérperas: duas doses da Pfizer de tampa roxa, a mesma utilizada em adultos, com intervalo de oito semanas, e um reforço quatro meses após a segunda dose. O reforço deve ser feito com a vacina Pfizer.

As vacinas contra a covid são seguras e eficazes para evitar casos graves e mortes pela infecção.

É importante lembrar que a vacinação é estratégia de proteção coletiva. É essencial que todos se vacinem e tomem os reforços indicados, para proteger a si mesmo e a todas as pessoas ao seu redor.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Deixe seu comentário

Só para assinantes