- Tratamentos menos invasivos e muito precisos podem substituir a cirurgia em estágios iniciais da doença
- Várias tecnologias têm revolucionado o controle de metástases, como o uso de radiofármacos e terapias-alvo
- Novas opções de hormonioterapia reduzem chances de recidiva do câncer e oferecem alternativas em caso de resistência à medicação
- Os exames de PSA e toque retal ainda são essenciais para identificar o câncer em estágios iniciais
Tipo mais comum de câncer entre homens a partir dos 50 anos, o câncer de próstata é também um dos tumores para o qual o tratamento mais evoluiu nos últimos anos. Hoje o diagnóstico, em grande parte dos casos, traz consigo um cenário muito mais positivo, com mais chances de cura, tratamentos menos invasivos e com menos impacto para a qualidade de vida do paciente.
Novas tecnologias, como o uso de ultrassom para destruir o tumor, preservando parte da próstata, e a própria radioterapia, mais focada e de intensidade modulada, têm substituído a cirurgia para muitos casos de câncer em estágios iniciais. "Neste tipo de radioterapia, é possível desenhar melhor o alvo, poupar áreas vizinhas, e usar doses maiores, sendo possível até diminuir o número de sessões", afirma o oncologista Fernando Maluf, membro do Comitê Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Israelita Albert Einstein, reconhecido como o melhor hospital oncológico da América Latina e o 17º em todo o mundo, segundo o ranking World's Best Specialized Hospitals, da revista Newsweek.
Para os casos avançados, novas terapias-alvo e até mesmo um tratamento que localiza e destrói metástases de uma só vez têm aumentado a sobrevida de forma significativa. As ferramentas de diagnóstico também se sofisticaram, ajudando médicos a planejarem tratamentos que tragam os melhores resultados para cada tipo de tumor e perfil de paciente.
A colaboração entre pesquisa, assistência e tecnologias avançadas foi o que permitiu a evolução, nos últimos anos, do diagnóstico e tratamento dos vários tipos de câncer. O Einstein, que sempre investiu nessa integração, vai intensificá-la em 2025, com o novo Centro de Cuidados e Terapias Avançadas em Oncologia e Hematologia, que reunirá, no mesmo complexo, o atendimento de excelência e a alta tecnologia já existentes - com foco em prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e survivorship (suporte aos pacientes após o tratamento) - e um centro acadêmico de pesquisa em oncologia e hematologia de classe mundial.