"Vou contar um pouco da minha história pessoal", começa o gestor cultural Marcos Fernandes sobre sua jornada de autoconhecimento. É preciso mesmo começar do começo, porque a trajetória não é linear, e o destino é um que ele nunca tinha imaginado. Algumas coisas acompanham o mineiro desde muito jovem - o interesse por genética e algumas fases depressivas ao longo da vida. "Depois que perdi minha mãe, essas fases aumentaram. Tive uma depressão muito forte. Comecei a procurar ajuda, terapia, psiquiatra etc. Me envolvi tanto com a questão da saúde mental que tenho até um podcast sobre o assunto. Mesmo assim, não conseguia resultado efetivo com os tratamentos, principalmente com os medicamentos", conta.