Na última semana, um relatório da própria ANS não recomendou a cobertura dos TRECs e KRECs na saúde suplementar (planos de saúde), o que deixa 25% dos brasileiros totalmente desamparados para rastreamento dessas doenças nos recém-nascidos.
A boa notícia, é que agora toda a população poderá contribuir para a mudança de histórias como a de Bento e de Daniela: "Por meio de uma consulta pública online, de número 113 - Quantificação de TRECs e KRECs, a sociedade poderá mostrar a importância da triagem neonatal ampliada ser incorporada no Rol da ANS para cobertura obrigatória", diz Condino.
No Distrito Federal e em Minas Gerais, já houve essa mudança no sistema público. Já em São Paulo, a Assembleia Legislativa está para discutir uma lei que obriga os hospitais a, pelo menos, informar os pais sobre o exame. "É claro que se eu tivesse sido avisada na época, a história seria outra. Após o nascimento do meu outro filho, esperei todos os resultados da triagem antes de levá-lo para a vacinação", diz Daniela.
O assunto também estará em debate no 5º Congresso Internacional Sabará de Saúde Infantil, evento online que acontece nos dias 19 e 21 de novembro.