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Esclerose múltipla

Conscientização sobre a doença favorece busca por qualidade de vida e (re)inserção no trabalho

oferecido por Selo Publieditorial

Durante a leitura desse conteúdo o texto sofrerá algumas intervenções com objetivo de simular sintomas comuns provocados pela esclerose.

Uma fadiga intensa, que causa incapacidade momentânea de exercer uma atividade. Esse é um dos principais sintomas da esclerose múltipla (EM), doença autoimune que afeta 2,5 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, são cerca de 35 mil, de acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), mas apenas um terço teve o diagnóstico da doença e está em tratamento.

O cansaço é ainda maior quando o paciente não tratado se expõe ao calor ou faz esforço físico intenso. Outros sintomas podem ser alterações fonoaudiológicas, visão embaçada ou dupla, perda de equilíbrio, tremores, vertigens, náuseas, falta de coordenação, fraqueza geral, dormência em partes do corpo e transtornos cognitivos.

No tipo mais comum de esclerose múltipla, que corresponde por 85% dos casos, as manifestações ocorrem em surtos ou crises e podem durar até algumas semanas. A outra apresentação clínica de EM é a progressiva primária, que afeta os outros 15% dos pacientes, é mais grave e progride mais rapidamente. As duas formas podem deixar sequelas se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, com possíveis impactos tanto na esfera pessoal quanto no trabalho.

De acordo com pesquisa realizada pelo Centro de Inovação Sesi RJ em Higiene Ocupacional, ligado à Firjan, com apoio da Roche, cerca de 40% dos pacientes diagnosticados com a doença estão desempregados. A mesma pesquisa identificou que, para os que estão trabalhando, fatores como o controle da doença, tratamentos de apoio adequados e a flexibilidade de horários foram fundamentais para a manutenção do emprego. Desse universo, dois terços relataram adaptações nos locais de trabalho, como rampas de acesso para cadeirantes.

Ao contrário do que muitos pensam, a EM não está relacionada ao envelhecimento. Ela acomete principalmente mulheres (dois terços dos diagnósticos), com idades entre 20 e 40 anos. São pessoas que estão entrando no mercado de trabalho ou em plena ascensão na carreira, que muitas vezes acabam precisando parar de trabalhar e passam a depender de auxílio-doença ou se aposentam precocemente, com rendimentos muito aquém do que poderiam alcançar: a média de aposentadoria é inferior a dois salários mínimos.

Embora seja uma doença neurológica degenerativa, crônica e sem cura, é possível conviver bem com ela. A forma de controlá-la deve ser personalizada para cada paciente. É consenso entre os especialistas que quanto mais individualizada a forma de cuidar, maiores as chances de se obter uma melhor qualidade de vida, com menos sequelas e mais autonomia.

Informações e diagnóstico precoce

A EM é pouco conhecida e difundida, e apresenta sintomas comuns a vários outros quadros de saúde, como fadiga e visão embaçada. Daí a dificuldade no diagnóstico e a importância de campanhas como o Agosto Laranja - que leva conscientização sobre a doença. Estudos revelam que, até os anos 90, uma pessoa poderia levar até 13 anos para ter o diagnóstico confirmado. Hoje, leva menos de um ano, em média.

O diagnóstico precoce permite que a pessoa com EM seja tratada antes de apresentar sequela neurológica, abrindo a possibilidade de reversão de sintomas, total ou parcialmente, além de reduzir a velocidade de progressão da doença. A medicina ainda não descobriu o real motivo do aparecimento da doença, sabe-se que é uma enfermidade neurológica crônica, não-hereditária e degenerativa, e que pode gerar incapacidade permanente.

Os sintomas da EM que aparecem simulados no texto são (por ordem de aparição): problemas de visão, perda de memória, espasmos e perda de controle motor.

Conheça o movimento #MúltiplasRazões

A Esclerose Múltipla, doença complexa que afeta 35 mil brasileiros, ainda é pouco conhecida e, por conta disso, os pacientes sofrem com altas cargas de preconceito, contexto que só será amenizado com a disseminação da informação. Para chamar a atenção dos brasileiros e dar relevância aos pacientes que convivem com a esclerose múltipla, em 2019 a Roche dá continuidade ao movimento #MúltiplasRazões.

A iniciativa tem como objetivo estimular o apoio aos pacientes com a doença e incentivar o debate sobre sintomas, diagnóstico e tratamento.

Confira mais informações no site roche.com.br

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