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Equilíbrio

Cuidar da mente para uma vida mais harmônica


Conheça 6 tipos de terapia e veja qual combina mais com você

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Imagem: Arte UOL

Do VivaBem

15/03/2018 04h00

A psicoterapia trata problemas psicológicos por meio da fala. Mas para que o paciente consiga expor tudo que o aflige ao terapeuta, ele precisa se identificar não só com o profissional, mas, também, com seu método --que, muitas vezes, pode ser incômodo, já que se aprofunda na dor para conseguir aliviá-la.

“O mais importante é a identificação do paciente com o terapeuta. O vínculo bom quer dizer que a terapia está funcionando”, diz Juliana Orrico, psicóloga especialista em transtornos alimentares pelo HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP).

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E como saber se você precisa ou não de terapia? 

A recomendação é observar se há algum sintoma ou comportamento que atrapalha sua rotina pessoal ou profissional. Quando o paciente percebe que não está dando conta de lidar com as angústias, as frustrações, as mudanças de comportamento e com o desconforto emocional, aí cabe a ajuda de um terapeuta, tanto para uma pessoa quanto para família ou casais.

Se você se encaixa no grupo que precisa de ajuda, resta saber qual abordagem de psicoterapia tem mais a ver com você. Então, veja a seguir os principais tipos e suas características.

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    Psicanálise

    O que é: essa é a famosa terapia criada por Sigmund Freud. O médico descobriu que muitos sintomas de sofrimento mental desapareciam quando a pessoa acessava conteúdos inconscientes da mente. É por isso que nessa técnica, o paciente deita no divã e fala abertamente sobre seus pensamentos, fantasias, emoções e sonhos ao analista. A ideia é que, ao ouvir o paciente, o profissional proponha significados, auxiliando na interpretação e na compreensão do que aqueles pensamentos representam. Período de duração: geralmente é longa; pode durar de meses a anos.

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    Jungiana

    O que é: também conhecido como psicoterapia analítica, esse tipo de abordagem usa os sonhos e seus simbolismos como base de tudo. Carl Gustav Jung, criador desse tipo de terapia, dizia que cada símbolo do sonho tem um significado diferente para cada paciente, então, nesse método, o analista ajuda o paciente a acessar o inconsciente e a encontrar as respostas de que precisa por meio de seus sonhos. Miniaturas na caixa de areia e desenhos ajudam a montar os cenários. Período de duração: também costuma durar anos.

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    Lacaniana

    O que é: apesar de parecida com a psicanálise, costuma ser mais ortodoxa. Cada palavra dita pelo paciente é meticulosamente interpretada pelo analista, que interrompe a sessão quando achar prudente, deixando o paciente refletindo sobre o que foi falado. Período de duração: é variável, mas as sessões podem durar de dez minutos a duas horas.

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    Cognitivo-comportamental

    O que é: essa abordagem avalia o comportamento, ao invés do inconsciente. O terapeuta identifica os sintomas, analisa o problema e atua sobre os pensamentos disfuncionais. Essa terapia acredita que é possível modificar a crença distorcida das coisas, por meio de treino e pensamentos funcionais. O paciente aprende a reagir aos estímulos do meio. Período de duração: costuma ser mais curta e pode durar de 12 a 20 sessões.

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    Psicodrama

    O que é: por meio da encenação, o paciente é capaz de enxergar sua história, refletir e trabalhar suas angústias a partir de um outro ponto de vista. A ideia é que as emoções sejam externadas, para que seja mais fácil enxergá-las. Período de duração: também é variável.

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    Terapia familiar ou de casal

    O que é: essa abordagem enxerga o paciente dentro de um sistema, como o meio em que ele vive, a família e relações --ou seja, trabalha o indivíduo em seu contexto. Pode ser feita individualmente, em casal ou em família e é indicada quando há risco de ruptura familiar, doenças físicas ou metais graves em algum membro da família ou dificuldades sexuais ou de comunicação entre casais. Período de duração: também é variável.