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Dormir mal encurta sua vida; veja 8 problemas causados pela falta de sono

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Do UOL VivaBem, em São Paulo

19/07/2019 18h21

Se você tem dificuldade para ter aquela boa noite de sono, não está sozinho. O Brasil está entre os países que menos dormem no planeta, sendo o campeão absoluto entre os ocidentais. De acordo com um levantamento feito pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), 76% dos brasileiros têm pelo menos uma queixa relacionada à qualidade do sono.

Esse dado é alarmante, uma vez que a falta de sono não significam apenas alguns bocejos no dia seguinte: ela pode encurtar sua vida. Veja oito problemas causados pelas noites mal dormidas e invista de vez em alguma solução, como fazer exercícios físicos regularmente, fugir das telas perto da hora de ir para a cama ou acordar sempre no mesmo horário.

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    Prejudica sua saúde mental

    Acordar diversas vezes à noite aumenta o risco de desenvolver depressão ou bipolaridade, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Glasgow, no Reino Unido, e publicado no periódico The Lancet Psychiatry. Laura M. Lyall, principal autora, disse que, embora as descobertas não possam dizer se o sono interrompido realmente causa esses distúrbios, elas reforçam a ideia de que essa associação existe e fornecem evidências de que ritmos alterados de atividade de repouso também estão ligados a pior bem-estar e habilidade cognitiva. Leia mais

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    Faz você ser antissocial

    Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, publicada na revista Nature Communications, descobriu que pessoas que dormem mal não se sentem tão bem em interagir com outras pessoas, além de tenderem a parecer socialmente desagradáveis. "Talvez não seja coincidência que as últimas décadas tenham visto um aumento acentuado na solidão e uma diminuição igualmente dramática na duração do sono", afirmou Eti Ben Simon, principal autor do estudo. Leia mais

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    Irritação

    Uma pesquisa do Departamento de Neurociência Clínica do Instituto Karolinska, em Estocolmo, na Suécia, revelou que a falta de sono aumenta a probabilidade de interpretar negativamente estímulos emocionais, a propensão a ter mau humor e achar mais difícil regular suas respostas emocionais. Leia mais

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    Aumento de peso

    Para a tristeza de quem tem poucas horas com a cabeça no travesseiro, um estudo publicado no periódico Plos One e realizado por cientistas da Universidade de Leeds, no Reino Unido, mostrou que aqueles que dormem seis horas ou menos por noite tinham medidas de cintura até três centímetros maiores do que quem dormia por nove horas. Leia mais

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    Hipertensão

    Ter poucas horas de sono também afeta a pressão arterial e aumenta o risco de hipertensão. A doença é fator de risco para problemas cardiovasculares, como arritmia cardíaca, AVC e infarto. Nas fases profundas do sono, os hormônios que controlam a circulação são produzidos. Se você dorme mal (menos de seis horas por noite), o nível dessas substâncias cai e o fluxo sanguíneo é afetado. Isso acontece pois o sistema nervoso simpático não é desligado, ou seja, o corpo entende que o cérebro e o coração não devem descansar e mantém a pressão arterial e a frequência cardíaca elevadas. Leia mais

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    Alzheimer

    Uma pesquisa publicada no periódico Proceedings Of The National Academy Of Sciences mostrou que quanto menos as pessoas dormem, maior é o acúmulo de beta-amiloide no cérebro. Embora os cientistas ainda não tenham certeza sobre como o Alzheimer comece, o acúmulo de proteínas beta-amiloides e tau no cérebro --levando a uma quebra nas funções normais do órgão-- é uma das principais características da doença. Leia mais

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    Atrapalha a vida sexual

    Quem sofre de distúrbios do sono --como apneia -- ou dorme pouco apresenta baixa da libido e piora na qualidade das relações sexuais, porque há uma alteração negativa na liberação dos hormônios que comandam o desejo sexual, como a testosterona e o estrógeno. Além disso, a ausência de sono gera uma liberação alta de cortisol, responsável pela resposta ao estresse. Com isso, há um estado maior de alerta: é como se a pessoa estivesse sempre correndo de um leão. Ela não consegue relaxar, ou melhor, gozar. Leia mais

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    Diabetes

    Segundo uma equipe de pesquisadores da Universidade de Toho, no Japão, perder seis horas de sono pode afetar a capacidade do fígado de produzir glicose e processar insulina, aumentando o risco de doenças metabólicas como diabetes tipo 2 e esteatose hepática (fígado gorduroso). O estudo, publicado no periódico American Journal of Physiology – Endocrinology and Metabolism, mostrou que os níveis de triglicérides (gordura) e a produção de glicose no fígado aumentam em quem fica sem pregar os olhos. Os triglicerídeos hepáticos elevados estão associados à resistência à insulina ou à incapacidade do organismo de processar adequadamente a insulina. Leia mais

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