Quer engravidar? Fique de olho na vitamina D, no peso e nas vacinas tomadas
A mulher que está pensando em engravidar nos próximos meses pode tomar algumas atitudes para preparar o corpo para receber o bebê. Deixar a saúde em dia aumenta a chance de uma gravidez bem-sucedida e pode, inclusive, ajudar na fertilidade. Veja abaixo o que é possível fazer.
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Perder peso
O ideal, afirmam especialistas, é sempre engravidar dentro do peso ideal. Quem está em sobrepeso e perde 10% do seu peso tem mais chances de conceber, além de os riscos de hipertensão e obesidade serem afastados. "Emagrecer aumenta a fertilidade, principalmente em mulheres com síndrome dos ovários policísticos", explica Zilli.
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Ter níveis adequados de vitamina D
Vários estudos observacionais sugeriram uma associação entre o baixo nível de vitamina D materno e possíveis efeitos na gravidez. "Em uma análise de 31 estudos, concentrações insuficientes de vitamina D foram associadas a um maior risco de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e bebês pequenos para a idade gestacional", diz Zilli. O médico conta que a suplementação é um caminho para corrigir a deficiência: o nível deve ser de pelo menos 20 ng/mL.
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Alimentar-se adequadamente
Uma boa alimentação previne a carência de vitaminas, essenciais para a boa saúde da mãe e do futuro bebê. Muitas vezes as mulheres precisam suplementar o ácido fólico (vitamina B9) antes de engravidar.
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Praticar exercícios físicos
Os especialistas são unânimes sobre os efeitos benéficos da atividade física em mulheres que desejam engravidar. "Os exercícios melhoram tudo. Favorecem a manutenção do peso adequado, a saúde do sistema cardiovascular, os desequilíbrios metabólicos e endocrinológicos --como a resistência à insulina, quadro que diminui a fertilidade e está relacionado com situações de abortamento", explica Scapinelli. A atividade física também contribui para quem deseja ter um parto normal. Moraes conta que o gasto energético durante o parto é alto, e a mulher que tem uma condição física e respiratória melhor suporta mais.
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Fazer um check-up
Muitas vezes a saúde parece estar em dia e a mulher deixa os exames de rotina de lado. No entanto, essa prática é importante, de acordo com Moraes. "É preciso procurar um médico para uma consulta pré-concepcional e fazer alguns exames básicos para afastar doenças que podem atrapalhar ou dificultar a gravidez", diz. Diabetes, hipertensão e problemas no ciclo menstrual podem ser identificados e tratados a tempo.
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Identificar e tratar DSTs
Exames para identificar doenças infectocontagiosas, como sífilis, HIV e hepatites são importantes. Com o resultado dos exames em mãos, é possível tratar os problemas e engravidar com segurança.
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Atualizar a carteira de vacinação
É sempre importante manter as vacinas em dia, principalmente para quem quer engravidar, já que algumas vacinas não podem ser aplicadas durante a gestação. "A mulher precisa estar imune contra rubéola antes da gestação, por exemplo", explica Scapinelli. "É também interessante a imunização contra hepatite B e tétano antes de engravidar, embora essas vacinas possam ser prescritas durante a gestação, caso o médico julgue necessário."
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Prestar atenção aos medicamentos
São poucos os medicamentos que podem prejudicar a fertilidade, mas a mulher deve ficar atenta e conversar com um médico caso esteja usando alguns antidepressivos e corticoides. Scapinelli explica que alguns podem dificultar a ovulação. O ideal é conversar com um médico para que ele oriente a melhor conduta de tratamento, evitando frustrações desnecessárias.
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Controlar as emoções
O estresse e a ansiedade são inimigos de uma boa saúde e têm impacto na fertilidade. "Mulheres estressadas têm maior produção de cortisol e menores chances de apresentar ovulação e ciclos adequados que favoreçam uma gravidez", alerta Scapinelli. O jeito é encontrar formas de lidar com essas emoções, por meio de meditação, terapia ou outras técnicas de relaxamento.
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Cuidar da saúde bucal
"A saúde dos dentes é fundamental. Não existe nada mais cheio de bactérias do que nossa boca e dentes", explica Scapinelli. O especialista diz que as infecções dentárias podem passar facilmente para o sangue da mãe e ir para o bebê, provocando parto prematuro e, em situações mais dramáticas, a sepse.
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