É verdade que o maracujá tem ação calmante. Porém, pesquisadores explicam que, na maior parte das variedades, esse efeito tranquilizante está mais concentrado nas folhas e caules da planta (que podem ser consumidos em chás), e não na polpa, com a qual se faz o suco. A exceção é o maracujá pérola do cerrado, cuja polpa, de fato, possui ação calmante mais eficaz. Mas esse não é o único benefício que o maracujá oferece. A fruta é fonte de vitamina C, fibras, magnésio, fósforo e potássio, além de poucas calorias (68 em cada 100g). Quatro vantagens do maracujáAjuda a combater o estresse e a ansiedade O maracujá pérola ou maracujá-do-sono, como é mais conhecido, tem propriedades calmantes presentes na polpa graças à ação de flavonoides e alcaloides que atuam no sistema nervoso central e produzem efeito calmante, analgésico e relaxante muscular. A fruta é rica em magnésio, um mineral importante no controle do estresse e da ansiedade. Auxilia no controle do açúcar no sangue A entrecasca do maracujá é rica em fibras, o que a torna uma aliada de quem tem diabetes. Essas substâncias tornam mais lenta a absorção dos carboidratos da refeição e evitam picos de glicemia no sangue. Normalmente, a pectina (fibra solúvel) é encontrada na farinha de maracujá. Um estudo mostrou que pacientes com diabetes tipo 2 que consumiram 30 g do alimento por 60 dias tiveram diferença significativa na glicemia em jejum, além da redução nos valores médios da hemoglobina glicada (exame capaz de determinar o equilíbrio da glicose em períodos mais prolongados). Favorece o funcionamento do intestino A pectina também ajuda a regular o trânsito intestinal. Ela atua ainda como um prebiótico, favorecendo a proliferação de bactérias boas no intestino e colaborando na eliminação de toxinas e gorduras do organismo. A recomendação é consumir uma colher de sopa da farinha de maracujá no iogurte, junto com a fruta ou batida no suco. Ajuda a proteger o coração A fruta tem propriedades anti-inflamatórias que auxiliam a manutenção das funções normais dos sistemas nervoso e circulatório. A presença de hesperidina (um glicosídeo flavanona encontrado nas frutas cítricas) na polpa do maracujá sugere que o alimento pode contribuir para a prevenção de doenças do coração. O Brasil tem mais de 150 espécies silvestres de maracujá, mas existem cerca de 600 espécies de maracujás espalhadas pela região tropical das Américas. PUBLICIDADE | | |