São poucos casos de miocardite e pericardite entre vacinados, diz OMS
Os casos de miocardite e pericardite, problemas no coração, registrados em alguns vacinados contra a covid-19, principalmente, jovens, têm sido leves e responderam bem aos tratamentos convencionais, como anti-inflamatórios, anunciou nesta sexta-feira (9) a OMS (Organização Mundial da Saúde).
"Os benefícios das vacinas de RNA mensageiro compensam os riscos, ao reduzir as hospitalizações e as mortes de pessoas infectadas por essa doença", aponta comunicado do GAVCS (Comitê Assessor Global de Segurança das Vacinas da OMS).
Os especialistas do grupo reforçaram que os casos registrados são muito pequenos, apresentando dos de que nos Estados Unidos são contabilizados 40,6 por casa 1 milhão de homens de 12 a 29 anos vacinados, o que é ainda menor em mulheres (4,2 por 1 milhão), e maiores de 30 anos (2,5 por milhão).
Os casos aconteceram, principalmente, em algumas pessoas que receberam a segunda dose de uma das vacinas de RNA mensageiro, tecnologia desenvolvida apenas pelas companhias Pfizer/BioNTech e Moderna.
Apesar da natureza leve dos casos e da porcentagem minoritária, a OMS reconhece que a pericardite e a miocardite podem, em determinadas circunstâncias "ter como consequências doenças graves". A miocardite é uma inflamação do músculo cardíaco e a pericardite é uma inflamação da membrana que envolve o coração.
Por isso, recomenda que os vacinados vão ao médico se tiverem sintomas que possam indicar estarem sofrendo alguma destas condições, como dor contínua no peito, dificuldade para respirar ou palpitações.
Além disso, a OMS pede que profissionais de saúde reportem todos os casos que observem entre vacinados, para que seja possível rastrear os possíveis efeitos secundários durante a atual campanha de imunização.
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