OMS cobra de líderes mundiais ações para acabar com a desnutrição e evitar a obesidade infantil
A Organização Mundial da Saúde (OMS) cobrou hoje (23) dos líderes mundiais a elaboração de planos efetivos para erradicar a desnutrição infantil, melhorar a alimentação das mães e estimular um cardápio saudável para evitar o sobrepeso em crianças de adolescentes. Pelos dados da OMS, mais de 100 milhões de crianças menores de 5 anos estavam abaixo do peso em 2010 e cerca de 170 milhões apresentavam atrofias e problemas, como anemia e carência de vitamina A.
A OMS alerta que a desnutrição, em todas as suas formas, prejudica a saúde, o desenvolvimento cognitivo e físico da criança e também a saúde reprodutiva e o sistema imunológico. O assunto é tema das discussões da 64ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça. O diretor do Departamento de Saúde e Desenvolvimento da organização, Francesco Branca, afirmou que muitos países precisam de ajuda externa para elaborar um programa de estímulo à alimentação.
Paralelamente, os especialistas advertem que cerca 43 milhões de crianças apresentaram sobrepeso ou já estavam obesas, no ano passado. Com taxas crescentes de excesso de peso em países de renda média e baixa, as doenças não transmissíveis, como diabetes e problemas cardiovasculares, são mais difíceis de tratar por causa dos recursos limitados. De acordo com os dados da OMS, as grávidas estão cada vez mais acima do peso, o que aumenta o risco de complicações no parto.
No ano passado, durante a 63ª Assembleia da OMS, a exigência foi de os líderes aumentarem o compromisso político para adotar programas que visam à melhoria da alimentação e um aconselhamento estratégico. A assembleia é o órgão decisório que reúne delegações de todos os países para determinar as políticas da organização e aprovar o orçamento dos programas propostos.
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