Calcinha pode ser mais prejudicial do que polêmico tapa-sexo de Dani Sperle
Ficou em choque com o tapa-sexo minúsculo que a musa da União da Ilha do Governador Dani Sperle usou na Marquês de Sapucaí, no Rio, na terça-feira de Carnaval (28)? pois saiba que o uso eventual do acessório --que parece uma tiara invertida e fica encaixada na vulva-- faz menos mal à saúde da região íntima do que vestir rotineiramente calcinha modelo fio dental.
“Se o tapa-sexo for usado por um curto período de tempo –como em um desfile— e estiver higienizado, não há problema para a mulher. Já a calcinha fio dental, por ficar em contato direto com a vagina e o ânus, facilita a passagem das bactérias do trato intestinal para o vaginal, podendo causar candidíase [infecção provocada por fungos], corrimento de repetição e até infecção urinária”, afirma o ginecologista e obstetra Ricardo Luba, membro da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo).
Segundo o especialista, o fio dental não deve ser a lingerie do dia a dia. Embora nem toda mulher vá desenvolver algum dos problemas listados acima, o risco fica aumentado.
Quando se trata de escolher a lingerie ideal para a saúde da região íntima, o ginecologista afirma que as peças feitas de algodão são a melhor indicação. Por permitir que a pele transpire, elas não retêm umidade, como as de lycra.
Para as que fazem questão de caprichar na underwear, mesmo que seja para ir trabalhar, as calcinhas rendadas com forro de algodão são alternativas melhores do que as de lycra.
“A mulher pode usar a lingerie que quiser, mas, ao perceber qualquer alteração, como uma alergia, deve procurar um médico”, diz Luba.
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