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Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Você dorme com seu cachorro ou gato na cama? Melhor mudar de hábito

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Gabriela Ingrid

Do VivaBem

30/11/2017 09h15

Quem tem bichos de estimação sabe que eles podem ser como uma sombra, seguindo o dono para lá e para cá --até mesmo no banheiro. O grude, no entanto, pode tomar proporções maiores, e alguns donos permitem que os animais durmam em suas camas. Mas será que isso não faz mal para a saúde?

“Os animais contêm quantidades e tipos de bactérias que podem ser altamente nocivas ao contato com as mucosas humanas”, diz Maria Cândida Rizzo, coordenadora do Departamento Científico de Rinite da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia).

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Com os bichinhos em sua cama, ela se torna um epicentro alérgeno e você inspira essas partículas perigosas oito horas por noite. Isso pode ser uma bomba para o seu sistema imune, que é preparado para ter uma reação exagerada a essas substâncias --um estudo, publicado em 2014 no periódico Allergy, Asthma and Immunology Research, mostrou que ratos expostos a alérgenos por muito tempo tiveram altos níveis de inflamações graves.

De acordo com Maria, essas bactérias estão por todo o corpo do bichinho, nos pelos, nas patas, na região genital e na saliva. E, independente se o dono for alérgico ou não, o contato próximo deve ser evitado. “Elas podem causar vários problemas respiratórios como amigdalites, otites, sinusites e pneumonias.”

Cachorro dormindo - iStock - iStock
Cães e gatos têm bactérias espalhadas por todo o corpo, por isso é melhor deixá-los dormindo sozinhos (e fora da sua cama)
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Ter um bicho de estimação faz bem

Mas nada de se desesperar! Apesar de dormir com o cachorro ou gato não ser recomendado, o convívio domiciliar com os pets, de modo geral, não causa problemas. Estudos mostram que ter um animal de estimação pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e até de morte.

E o quanto antes for esse contato, melhor. “Ter um bicho em casa nos primeiros anos de vida poderá, inclusive, atuar como fator de proteção para o desenvolvimento de alergias respiratórias”, diz Maria.

Quem já tem alergia, segundo a médica, deve evitar a proximidade, já que o contato direto com os alérgenos dos animais piora o quadro. No entanto, quem não tem manifestações alérgicas respiratórias ou sensibilização a cães e gatos, não há nenhum problema no convívio domiciliar.

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