Hepatites: maioria das pessoas não sabem que estão infectadas
"O vírus da hepatite B é realmente muito fácil de ser transmitido no contato sexual, sendo esse vírus até 100 vezes mais fácil de ser transmitido do que o vírus do HIV", explica a médica Ruth Khalili.
A fase aguda ocorre nos primeiros 6 meses após o contato com vírus e pode variar desde a forma assintomática (sem sintomas ou com poucos sintomas) até formas graves que requerem hospitalização. Algumas pessoas podem eliminar o vírus e atingir a cura. Em outras, a infecção se torna crônica, ou seja, sem cura, e pode ocasionar consequências graves como o dano, falência ou câncer do fígado.
A vacinação contra o vírus da hepatite A é a forma mais efetiva de proteger contra esse vírus, já que o uso da camisinha não costuma ser o suficiente para evitar o contágio.
O que é hepatite?
A hepatite B é uma doença do fígado causada pelo vírus VHB. A transmissão se dá principalmente pelo contato sexual com uma pessoa infectada, seja pelo sêmen, pela secreção anal ou vaginal.
O vírus da hepatite A pode ser transmitido a partir de qualquer atividade sexual com uma pessoa infectada.
Apesar de não ser comum, a hepatite C também pode passar contato sexual. No entanto, sua via de transmissão mais comum é através do contato com sangue contaminado, seja através do compartilhamento de agulhas e seringas ou outro equipamento para injetar drogas.
Quais são os sintomas?
A maioria das pessoas com hepatite não tem sintomas e as pessoas não sabem que estão infectadas. Quando causa sintomas, na fase aguda, geralmente aparecem dentro de 3 meses da infecção e podem durar até 12 semanas. Dentre os sintomas mais comuns estão:
• Febre;
• Fadiga;
• Perda de apetite;
• Náusea;
• Vômitos;
• Dor abdominal;
• Urina escura;
• Fezes com coloração cinza;
• Dores nas juntas;
• Pele e conjuntiva dos olhos amarelada, podendo evoluir com sintomas mais graves.
Como é o tratamento?
No tratamento da infecção aguda pelo vírus da hepatite B são recomendados repouso, nutrição adequada, ingestão de líquidos e acompanhamento médico. Nos casos de hepatite B crônica, o uso de medicamentos antivirais podem melhorar significativamente a saúde da pessoa e retardar ou mesmo reverter os efeitos do vírus sobre o fígado.
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